em

Cesta básica de PG registra alta de 2,49% em junho

 

Arquivo DC
A batata registrou a maior queda, 15,05%

 

A cesta básica de Ponta Grossa registrou alta de 2,49% em junho, conforme levantamento do Centro de Estudos e Pesquisas Rouger Miguel Vargas (CEPRMV), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A aquisição dos 34 produtos que compõem a pesquisa da UEPG passou a custar R$ 387,73, ante o valor de R$ 378,31 apresentando em maio. Trata-se da quarta alta consecutiva (março/0,92%; abril/2,90%; maio/1,36% e junho/2,49%). Em fevereiro (queda de 0,81%), a mesma compra poderia ser feita com R$ 359,41.

O Índice Cesta Básica (ICB) é aferido mensalmente pelo Centro de Estudos e Pesquisas da UEPG, considerando os hábitos de alimentação, higiene e limpeza de famílias residentes em Ponta Grossa, com até três membros e renda salarial mensal de um a cinco salários mínimos. Os valores registrados na primeira semana da cada mês são comparados com os preços praticados no mesmo período do mês anterior. O ICB não deve ser confundido com índice de inflação, cujos cálculos se utilizam de outros parâmetros da economia.

No comparativo com o valor do salário mínimo (R$ 622), os técnicos da UEPG constataram que, para adquirir todos os produtos da cesta básica, uma família com renda mensal mínima gastaria 62,33% do seu orçamento. Em fevereiro, esse comprometimento era de 57,78%. No caso de famílias com orçamento doméstico de dois, três, quatro e até cinco salários, a despesa com a cesta básica representa gastos de 16%, 20,77%, 15,58% e 12,46% de renda familiar.

 

VARIAÇÕES

Entre os cinco produtos pesquisados em cinco supermercados da cidade, 20 tiveram os preços majorados, enquanto 14 registraram queda. O tomate mais uma vez foi o ‘vilão’ do mês, com aumento de 79,20%, enquanto a batata registrou a maior queda, 15,05%. Ambos pertencem ao grupo de hortifrutigranjeiros, cuja alta média chegou a 11,54%.

No grupo alimentação geral, os preços subiram em média 1,92%. O feião registrou a maior alta, 8,55%; enquanto o açúcar apresentou a maior queda, 5,69%. O grupo carne também apresentou preços em alta. A carne de gado subiu 5,54%; e o frango teve preços reduzidos em 7,81%.

Na seção de limpeza, os preços também subiram, com média de 4,89%, destacando-se a esponja de aço, maior alta, 8,41%; e o detergente, maior queda, 1,39%. Apenas o grupo higiene teve preços em queda, 2,31%. O desodorante apresentou alta de 0,10%, cabendo ao sabonete a maior redução de preço no grupo, 10,23%.

A partir dessa variação de preços, os técnicos do Centro Rouger Miguel Vargas fazem um alerta aos consumidores ponta-grossenses. Preços promocionais não significam, necessariamente, menor preço. Nos levantamentos do ICB, em alguns estabelecimentos, os pesquisadores encontram produtos com preços mais baratos, na comparação com lojas que colocaram os mesmos itens em oferta.

 

 

Grupo de maior alta: Hortifrutigranjeiros – 11,54%

Grupo de maior queda: Higiene – 2,31%

Produto de maior alta: Tomate – 79,20%

Produto de maior queda: Batata – 15,06%

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.