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Cesta básica de PG registra alta de 1,75% em abril

A cesta básica do ponta-grossense registrou alta de 1,75% em abril, de acordo com levantamento divulgado, nesta quinta-feira (7), pela Divisão de Extensão Universitária da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (Proex/DEU) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A aquisição dos 34 produtos que compõem a cesta básica saltou de RE 482,20 para R$ 500,14.

O Índice Cesta Básica (ICB) é aferido mensalmente pela Proex/DEU, com base nos hábitos de consumo (alimentação, higiene e limpeza) de famílias residentes em Ponta Grosa, com até três membros e renda salarial de um a cinco salários mínimos. Os pesquisadores comparam os preços praticados na primeira semana de cada mês, em supermercados da cidade, com os valores anotados no mesmo período do mês anterior.

No comparativo com o salário mínimo nacional (R$ 788,00), os técnicos da UEPG observam que, para adquirir todos os produtos da cesta básica, uma família com renda mínima despenderia 64,58% do seu orçamento, restando pouco mais de 35% para as demais despesas da casa. No caso de famílias com renda de dois, três, quatro e cinco salários mínimos, a despesa com a cesta básica consumiria 32,29%; 21,53%; 16,14%; e 12,91% dos seus proventos.

Conforme a pesquisa, em abril, dos 34 itens da cesta básica, 15 tiveram redução de preços, enquanto 19 tiveram os preços majorados. O alho teve a maior alta do mês, 22,17%; e o tomate a maior queda, 22,90%. Ambos pertencem ao grupo hortifrutigranjeiros, cujos preços caíram, em média, 5,49%.

No grupo alimentação geral, os preços subiram 3,84%, destacando-se a farinha de trigo com alta de 13,65%; e a margina, com redução de 8,44%. No açougue, os preços tiveram alta de 1,14%. A carne bovina teve os preços elevados em 4,37%; e a carne de frango redução de 7,85%.

Alta também nos preços dos produtos de higiene, com média de 1,60%. No grupo, o papel higiênico registrou a maior variação positiva, 6,29%; e o sabonete a maior variação negativa, 8,55%. Já na seção de limpeza, os preços caíram 0,31%. O sabão em pó sofreu reajuste para cima, 6,51%; e a esponja de aço, retração de 5,94%.

A equipe de pesquisadores da UEPG alerta os consumidores para a promoções registradas em vários estabelecimentos. Os valores promocionais nem sempre representam a realidade do mercado, pois alguns produtos foram encontrados com prelos ainda mais baixos em estabelecimentos que não faziam promoções. Também enfatizam que o ICB não deve ser confundido com índices aferidores de inflação, cujos cálculos levam em conta outros parâmetros da economia.

 

Arquivo Dc

LO tomate registrou a maior queda e o alho foi o produto que mais aumentou

 

VARIAÇÕES

Grupo que mais aumentou: Alimentação Geral – 3,84%

Produto de maior elevação: Alho – 22,17%

Grupo de maior queda: Hortifrutigranjeiros – 5,49%

Produto de maior queda: Tomate – 22,90%

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