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Cervejaria Ambev tem crescimento de 10,1% no 1º trimestre

A Cervejaria Ambev registrou crescimento de 5,9% em sua receita líquida consolidada no 1º trimestre de 2018, na comparação anual. Com isso, o EBITDA consolidado de todas as operações da cervejaria subiu 10,1% no mesmo período, atingindo R$ 4,638 bilhões, enquanto o lucro líquido aumentou 12,7%, para R$ 2,610 bilhões.

Só na região LAS – que compreende Brasil e outros países da América do Sul – a receita líquida registrou crescimento de 24,6% em relação ao mesmo período de 2017. Na divisão CAC (Caribe), o aumento foi de 8,7%, enquanto o Canadá ficou praticamente estável.

No Brasil, a Cervejaria Ambev teve leve queda de 1,8% na receita líquida, impactada pelos volumes mais fracos em cerveja e refrigerante, que caíram 8,1% e 19,4%, respectivamente. Por outro lado, o impacto positivo do câmbio e iniciativas de gestão de receita sustentaram o EBITDA no país, que subiu 5,3%.

“Já havíamos antecipado que o trimestre seria desafiador em termos de volume dada a base de comparação difícil com o mesmo período de 2017, quando crescemos acima da indústria. Além disso, o setor cervejeiro como um todo apresentou nova contração no trimestre, dado o Carnaval logo no início de fevereiro e o clima menos quente”, afirma Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cervejaria Ambev.

A despeito da volatilidade no volume no curto prazo, a estratégia comercial consistente abriu espaço para o progresso nas principais plataformas comerciais da Cervejaria Ambev. Durante o 1º trimestre, por exemplo, a Antarctica lançou sua nova identidade visual, que resgata a tradição e reforça a qualidade da marca, enquanto a Brahma Extra praticamente dobrou seu volume, já representando mais de 1% do volume de cerveja vendido no Brasil.

O portfólio premium de marcas globais da cervejaria, que inclui Budweiser, Corona e Stella Artois, seguiu sua trajetória de crescimento e avançou dois dígitos no trimestre, reflexo da crescente busca dos consumidores pela categoria.

A Budweiser se destacou no trimestre ao patrocinar o festival de música Lollapalooza – a marca foi patrocinadora da primeira edição do evento, em 1991, nos Estados Unidos – e já iniciou os preparativos para a Copa do Mundo. Durante o campeonato mundial de futebol, a marca vai promover dez edições simultâneas do projeto Bud Basement em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.

A Brahma por sua vez, também já começou a trazer a atmosfera da Copa para os seus consumidores. Além de lançar o hino Número 1 para animar a torcida brasileira, a marca recriou em edição especial os rótulos que acompanharam a cerveja nos anos em que o Brasil foi campeão do mundo.

“Temos uma perspectiva positiva para os volumes de cerveja no Brasil no 2º trimestre, sustentado, entre outros fatores, pela Copa. Nossa visão para o restante do ano não mudou e continuamos otimistas para 2018. Para o Brasil, continuamos comprometidos em executar nossas iniciativas para sustentar nossas marcas, investindo em embalagens retornáveis e nas marcas premium, acelerando o crescimento do EBITDA em relação a 2017”, diz Rittes.

Nas operações internacionais, Rittes destaca o forte desempenho nas regiões LAS e CAC, enquanto o Canadá foi impactado, especialmente, pela base de comparação difícil de custos.

“Na Argentina, nosso volume de cerveja teve forte crescimento impulsionado tanto pela Quilmes Clásica quanto por Brahma. Na região CAC, as operações na República Dominicana e no Panamá continuaram com bom desempenho, com um crescimento de volume de 4,3% na região”, finaliza.

Consolidado (18 países onde a Cervejaria Ambev opera)

Resultado 1° tri 2018 vs. 1° tri 2017

O volume de bebidas vendido caiu 5,8%, totalizando 38,9 milhões de hectolitros. A receita líquida consolidada cresceu 5,9% para R$ 11,640 bilhões, enquanto o EBITDA apresentou crescimento de 10,1%, atingindo R$ 4,638 bilhões. O lucro líquido ajustado subiu 12,7% no período, para R$ 2,610 bilhões.

Brasil – Cervejaria Ambev

Resultado 1° tri 2018 vs. 1° tri 2017

Considerando as operações apenas no Brasil, o EBITDA normalizado cresceu 5,3%, com margem de 41,8%, 2,8 p.p. acima A/A. A receita líquida caiu 1,8%, sendo que o crescimento de 10,3% na receita/hectolitro quase compensou a queda de 11% nos volumes, que atingiram 24,474 milhões de hectolitros. A receita líquida ficou em R$ 6,180 bilhões, com EBITDA de R$ 2,585 bilhões. Em cerveja, o EBITDA totalizou R$ 2,330 bilhões no trimestre, 5,2% acima A/A, com expansão de 2,6 p.p. na margem, para 43,8%. O EBITDA em refrigerantes foi de R$ 254,8 milhões, 6,1% maior A/A, com expansão de margem de 3,5 p.p., para 29,5%.

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