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CCJ rejeita convite a Palocci para explicar evolução patrimonial

Senador Álvaro Dias

 

Com 14 votos contrários e seis favoráveis, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado rejeitou requerimentos dos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Alvaro Dias (PSDB-PR) convidando o ex-ministro Antônio Palocci para explicar a evolução de seu patrimônio pessoal, que em 2010 era 20 vezes maior do que em 2006.

Os senadores haviam apresentado anteriormente requerimentos de convocação ao então ministro, mas mudaram para requerimentos de convite, uma vez que Palocci, ao deixar a Casa Civil, não é mais servidor público, não podendo então ser convocado por comissão do Senado.

Antes da votação dos requerimentos, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), fez um apelo aos autores para que retirassem a proposta, argumentando que o pedido de demissão de Palocci apresentado na terça-feira (7) tornaria o convite “inócuo”. No entanto, Randolfe Rodrigues e Alvaro Dias mantiveram seus requerimentos.

Ao defender a necessidade de a CCJ ouvir as explicações de Palocci, Alvaro ressaltou que “a demissão do ministro não é sentença de absolvição”. Já Randolfe ressaltou que foram “muito vagas” as informações prestadas por Palocci, em entrevista à TV Globo, quanto ao tipo de negócio realizado por ele e que permitiu um crescimento patrimonial tão elevado em pouco tempo.

Os requerimentos também foram defendidos pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), pelo Bloco da Minoria. Falaram contra o convite a Palocci os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo Bloco de Apoio ao Governo, e Jorge Viana (PT-AC), pela liderança do governo.

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