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Cassação de suplente não impacta mandato de Aline Sleutjes

(Foto: Divulgação)

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) confirmou ao dcmais que a cassação do diploma de suplente de deputado federal Antonio Carlos da Silva Figueiredo, o Coronel Figueiredo (PSL) e a consequente anulação dos votos que recebeu nas eleições de 2018 não impactou na distribuição das vagas, ou seja, não impactou no mandato da deputada federal Aline Sleutjes (PSL), possibilidade que chegou a ser cogitada no meio político.

Com a cassação e anulação dos votos de Coronel Figueiredo, o PSL deixou de contabilizar 22.278 votos da eleição de 2018. Com isso, os votos totalizados pela coligação PSL, PTC e Patriota passaram a somar 580.241, e o quociente partidário, que era de 3,15, baixou para 3,04, fazendo com que a coligação mantivesse as três cadeiras na Câmara Federal. Aline Sleutjes, por sua vez, foi eleita com 33.628 votos, obtendo a última vaga pela coligação.

Segundo o TRE-PR, a retotalização dos votos foi realizada no dia 22 de outubro, homologada pelo presidente do TRE, desembargador Tito Campos de Paula e os relatórios, assim como o novo resultado – ainda que inalterado – foram comunicados à Câmara dos Deputados Federais no final de outubro, Coronel Figueiredo teve o diploma cassado após ser acusado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), a partir de denúncia de um eleitor, de captação e gastos ilícitos de recursos naquele pleito. Ele e o deputado estadual Subtenente Everton – que também teve o mandato cassado – teriam recebido doação de campanha por parte da Associação dos Militares da Reserva, Reformados e Pensionistas das Forças Armadas do Paraná (Asmir-PR), pessoa jurídica, o que configura conduta vedada pela legislação eleitoral.

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