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Canoagem e Triatlo conquistam ouro em Lima

O Brasil teve uma manhã dourada e ainda carimbou mais três vagas para Tóquio 2020 nesta segunda-feira, dia 29, nos Jogos Pan-americanos de Lima. Isaquias Queiroz, na canoagem velocidade (foto), e a equipe do revezamento misto triatlo conquistaram medalhas de ouro. Além deles, subiram ao pódio continental os canoístas Ana Paula Vergutz, no K1 500m, e Vagner Souta, no K1 1000m, com dois bronzes.

À tarde, mais uma chuva de medalhas. Destaque para a equipe de hipismo adestramento, que além de conquistar o bronze garantiu classificação para os próximos Jogos Olímpicos, no ano que vem. São mais três vagas confirmadas para a competição do ano quem. Esta é a quarta vaga brasileira conquistada no Pan. A outra foi de Maria Iêda Guimarães, do pentatlo moderno. Agora o Brasil já conta com 53 vagas confirmadas em Tóquio. No taekwondo, prata para Ícaro Miguel (-80kg) e bronze para Maicon Andrade (+80kg) e Raiany (+67kg). Na ginástica artística, Flávia Saraiva ficou com a medalha de bronze no individual geral. O wakeboard, com Mariana Nep foi bronze, mesma colocação do revezamento feminino de pentatlo moderno, composto por Priscila Oliveira e Isabela Abreu.

Com os resultados, o Time Brasil soma até o momento 24 medalhas na competição.

Em Huacho, uma das sub-sedes do evento continental, o três vezes medalhista olímpico Isaquias Queiroz fez valer seu favoritismo e conquistou a medalha de ouro na prova do C1 1000 da canoagem velocidade. O baiano não teve dificuldade para superar os adversários. Mais do que isso, o brasileiro terminou a prova e seguiu direto para treinar, de olho no Campeonato Mundial da modalidade, que acontece em agosto, na Hungria. Isaquias completou o percurso em 3m47s631, seguido pelo cubano Fernando Jorge (+0,943), que ficou com a prata, e pelo canadense Drew Hodges (+10,823).

"A prova foi boa. Demorei para sair um pouquinho, e o cubano chegou perto nos 500m. Ele achou que podia se dar melhor e apertou o ritmo como um louco. Eu fui mantendo, controlando com um bico atrás. Faltando 300 eu subi um pouco mais e ele sentiu o cansaço e foi ficando para trás. Daí para frente eu só controlei a prova. Fui bem devagar, com remadas bem baixas, para não mostrar tudo que eu posso no Mundial, e garanti o ouro. Tô animado. Queria sair mais feliz com o que estávamos programados, mas esporte é assim mesmo. Às vezes você ganha, às vezes perde. Agora é voltar para o Brasil, focar no Mundial e depois nos Jogos Olímpicos", ressaltou Isaquias.

Mais cedo, na disputa do K1 1000, Vagner Souta garantiu a medalha de bronze também na canoagem velocidade. O ouro ficou com o argentino Agustin Vernice e a prata com o canadense Marshall Hughes. O Brasil ainda conquistou outro bronze, desta vez no K1 500 feminino, com Ana Paula Vergutz. O ouro na prova ficou com a mexicana Beatriz Briones, e a prata com a canadense Andréanne Langlois.

Já o triatlo conquistou mais um ouro para o Time Brasil no triatlo nos Jogos Pan-americanos Lima 2019. Luisa Baptista, Vittoria Lopes, Manoel Messias e Kaue Willy levaram o título, ao superar o Canadá e o México, prata e bronze respectivamente, ao completar a prova com 1h20m31s. Com o resultado, o triatlo brasileiro alcançou seu melhor desempenho da história da competição.

"Mais do que amigos, somos uma família. Temos treinado juntos muito bem. Isso fortalece muito nosso trabalho. Apesar do triatlo ser um esporte individual, esse grupo faz com que a gente seja mais forte. Temos um time muito unido, integrado. Temos características muito boas. É uma equipe muito completa", destacou Luisa, de 25 anos.

Essa foi a quarta medalha do triatlo em Lima, melhor desempenho da história da modalidade em Pans. Luisa Baptista e Vittoria Lopes fizeram uma dobradinha de ouro e prata na competição feminina, as primeiras medalhas do Brasil na competição, enquanto Manoel Messias conquistou uma prata na prova masculina.

"Estou muito feliz de fazer parte desse momento do triatlo brasileiro. Sabia que no revezamento teríamos uma ótima oportunidade de ganhar mais uma medalha. Fico muito feliz de sair com essa medalha. Somos a nova geração do triatlo brasileiro, mas também não podemos esquecer das antigas. Sem eles a gente não estaria aqui", reconheceu o curitibano Kauê, de 23 anos.

Na ginástica artística, com grande desempenho no salto sobre o cavalo (14.150) e no solo (13.900), Flávia Saraiva conquistou o bronze no individual geral na ginástica artística nos Jogos Pan-americanos Lima 2019 nesta segunda-feira (29). Flavinha só foi superada pela norte-americana Riley McCusker, segunda colocada, e pela canadense Ellie Black, que faturou o bicampeonato. Thaís Fidelis, a outra brasileira na final individual, terminou na sexta colocação.

A pontuação no solo serviu para que Flavinha passasse a americana Kara Eaker que chegou à última rotação com um ponto a mais que a brasileira. Os 13.900 foram a maior nota do dia no aparelho. No somatório, Flavinha alcançou 54.350 contra 55.250 de Ellie Black e 55.125 de Riley McCusker.

Flavinha ainda volta ao Ginásio Villa El Salvador na quarta-feira, a partir das 15h (de Brasília), para disputar as finais da trave e do solo. Thaís também disputa a decisão do solo.

No hipismo adestramento, conquista dupla. A equipe nacional, formada por João Paulo dos Santos / Carthago Comando SN, João Victor Oliva / Biso das Lezírias, Leandro Silva / Dicaprio e Pedro Tavares de Almeida / Aoleo, ficou com a medalha de bronze e a confirmação da vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A equipe brasileira totalizou 408.696%. Em 1º lugar ficou o Canadá com 440.111% e em segundo os EUA com 437.791%. Mas como os americanos já estavam classificados para os Jogos Olímpicos do ano que vem pela prata nos Jogos Equestres Mundiais 2018, as vagas em Tóquio ficaram com o Canadá e com o Brasil. O México ficou em quarto com 403.638% e a Colômbia em quinto com 397.588%. (Foto: Divulgação)

 

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