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Candidatos gastam mais do que arrecadam em PG

Para três candidatos a prefeito de Ponta Grossa, a campanha eleitoral tem custado mais do que o se conseguiu arrecadar até o momento. De acordo com a prestação de contas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a maior parte dos concorrentes à prefeitura de Ponta Grossa apresentam deficit em suas contas de campanha.

Pelos valores declarados ao TSE, as campanhas de Julio Küller (PMB), Leandro Soares Machado (PPL) e Marcelo Rangel (PPS) gastaram mais do que arrecadaram, enquanto que as de Aliel Machado (Rede) e Professor Gadini (PSOL), até o momento da campanha apresentam receitas maiores que despesas.

A maior diferença é da campanha de Küller, que declarou ter cerca de R$ 229 mil em despesas contratadas, no entanto, arrecadou pouco mais de R$ 36 mil até agora. Marcelo Rangel (PPS) já conseguiu levantar mais de R$ 135 mil, no entanto, sua campanha tem contratos de despesas em torno de R$ 201 mil. Já Leandro Soares (PPL) tem R$ 2,5 mil de receita, mas declarou ter gasto R$ 0,26 a mais do que arrecadou, até agora.

A campanha de Aliel tem mais de R$ 170 mil em gastos de campanha previstos em contrato, porém, o candidato da Rede já declarou ter conseguido arrecadar mais de R$ 237 mil. Professor Gadini (PSOL), declarou ter arrecadado pouco mais de R$ 17 mil e gasto cerca de R$ 8 mil.

Total de receita

O total arrecadado pelos cinco candidatos a prefeito de Ponta Grossa até o momento é de R$ 429.558, bem abaixo do teto imposto pela legislação federal, que é de R$ 1,5 milhão para cada concorrente. A maior parte da receita é oriunda de doações e fundos partidários, cerca de R$ 198,3 mil, enquanto que doações de pessoas físicas representam R$ 182,1 mil.

Já os gastos de campanha atingiram a marca de R$ 611788,01, sendo que mais de R$ 250 mil foram gastos com a produção de propaganda para rádio e televisão.

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