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Campanha fomenta valorização do comércio local de Ponta Grossa

Com os impactos econômicos gerados pela crise do novo coronavírus os níveis de consumo da população diminuíram – segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 4 em cada 10 brasileiros perderam poder de compra no período – e as as medidas de isolamento social provocadas pela doença dobraram os pedidos de compras online feitos em abril, de acordo com a empresa de monitoramento Compre&Confie. A soma desses dois fatores resulta em um forte impacto nos negócios locais – e, para tentar minimizar esse prejuízo, um grupo de amigos decidiu promover uma campanha que visa valorizar o comércio de Ponta Grossa.

O #ValorizePG é uma iniciativa promovida pelo grupo “Sou mulher, sou brasileira” que visa divulgar negócios locais e incentivar o consumo nos bairros. Com mais de duzentas empresas participantes, a campanha possui uma espécie de catálogo virtual de empresas de seis dos principais bairros da cidade: Centro, Uvaranas, Contorno, Oficinas, Nova Rússia e Jardim Carvalho.

Foram criados catálogos de forma artesanal, com vídeos curtos enviados pelos empresários de cada região. O projeto é independente e oferecido de forma gratuita”, conta a organizadora Keyla Sanson. O material é disponibilizado tanto na página de Facebook chamada “SOS – Sou Mais Ponta Grossa”, quanto disseminada pelo WhatsApp e outras redes sociais pelos contatos do grupo organizador – que conta com mais de 3.500 participantes, no total.

A ideia é criar uma corrente e quem tiver interesse pode entrar em contato conosco. Também temos algumas ideias como criar um selo que vai estimular mais as pessoas com descontos e promoções, por exemplo”, adianta a organizadora da campanha.

O intuito é que as pessoas tenham consciência que se consumirem dentro do seu bairro vão fazer o dinheiro girar na sua região. Neste momento de pandemia são três pontos principais em que se pode ajudar: educação, saúde e economia. Muita gente está fazendo arrecadações de comida e remédios, por exemplo, por isso decidimos focar nisso. Os pequenos negócios são os que mais vão sofrer com a crise”, avalia Keyla.

 

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