Mesmo com a necessidade de cumprir padrões mais elevados de segurança financeira a partir de 2019, a Caixa Econômica Federal não utilizará o empréstimo de R$ 15 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) este ano, informou o Conselho de Administração do banco. Por meio de uma nota oficial, a instituição financeira informou que recorrerá a outros instrumentos para se adequar nos requerimentos mínimos de capital que entrarão em vigor no próximo ano.
Segundo a Caixa, essa mudança aplica somente a instituição, sem influenciar nas ações que a população pode efetivar utilizando o FGTS. O banco venderá carteiras de crédito a outras instituições financeiras, emitirá instrumentos de dívida perpétua no mercado internacional e poderá abrir mão de repassar os dividendos ao Tesouro Nacional para reinvesti-los no banco.
O comunicado afirma que o não uso do socorro de R$ 15 bilhões de dívidas perpétuas do FGTS não afetará os programas sociais da instituição financeira. “Com a atualização do plano, a Caixa assegura o cumprimento do seu planejamento para 2018, incluindo o orçamento previsto para habitação popular, sem a necessidade da emissão de instrumento de dívida junto ao FGTS”, destacou a nota. O socorro do FGTS funcionaria como uma dívida perpétua, o fundo injetaria R$ 15 bilhões no banco e receberia juros da Caixa para sempre, em troca, esse dinheiro seria incorporado ao capital, ampliando a capacidade de a instituição.
Além disso, a Caixa realiza até sexta-feira 26, a 1ª Semana de Imóveis CAIXA. O evento acontece em 16 estados e vai ofertar cerca de 16 mil imóveis usados, entre casas, apartamentos, salas comerciais e terrenos. Segundo o vice-presidente de Logística e Operações da CAIXA, Marcelo Campos Prata, o evento reúne condições especiais tanto para investidores do ramo imobiliário e clientes. Os imóveis podem ser adquiridos de quatro formas: leilão, licitação fechada, licitação aberta ou venda direta.
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