O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE divulgou nesta sexta-feira (29) o Balanço Patrimonial e as Demonstrações de Resultados de 2018 da instituição. As contratações de financiamentos somaram R$ 2,36 bilhões, um crescimento de 7,4% nominais em relação a 2017. Somados aos recursos dos próprios empreendedores, os investimentos na Região Sul chegam a R$ 2,7 bilhões.
Do total contratado, R$ 790,69 milhões foram investidos no Paraná. “O volume de financiamentos superou a meta estabelecida pela equipe do Banco”, afirma o diretor administrativo Orlando Pessuti. “São números excelentes, resultado de muito trabalho e da busca por novas fontes de recursos”, avalia o diretor de operações Guilherme Guerra.
O balanço aponta que dos financiamentos liberados no estado, R$ 233 milhões foram destinados a produtores rurais e R$ 159 milhões a micro, pequenas e médias empresas. Cerca de 80% dos investimentos no Paraná foram para projetos localizados fora da Região Metropolitana de Curitiba, mostrando a estratégia do banco de estar presente em todas as regiões do estado.
Entre as parcerias, o destaque ficou com o sistema cooperativista de produção e crédito, que permitiu que mais de 75% do número de contratos da Agência Paraná fosse direcionado para pequenos e médios produtores. Uma das linhas mais procuradas foi o Fundo Clima, para financiamento de energia solar. O BRDE liderou os repasses da linha em 2018.
Do total contratado pelo BRDE no ano passado, 70% são créditos de longo prazo destinados a micro e pequenas empresas e pequenos produtores rurais. As novas operações permitiram a geração ou manutenção de mais de 49 mil empregos no Sul. Outro impacto positivo foi o incremento de R$ 258,7 milhões ao ano de ICMS advindo dos negócios financiados no Sul.
Demanda
Em 2018, o banco registrou um lucro líquido de R$ 178,5 milhões, um aumento de 51,3% sobre os R$ 118 milhões apurados em 2017. O diretor-presidente do BRDE, Neuto Fausto de Conto, explica que o resultado reflete um aumento na procura por crédito, revertendo a tendência negativa que se apresentava desde 2015, reflexo da crise econômica.