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Brasil tenta evitar vexame no Pan

Após empatar com Cuba, seleção de Ney Franco precisa vencer Costa Rica, hoje para não ser eliminado precocemente

Wander Roberto/COB
Brasil, do atacante Henrique, tem decisão no Pan hoje, contra a Costa Rica

 

A seleção brasileira masculina de futebol enfrenta Costa Rica hoje, e corre o risco de protagonizar um vexame nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México.

Com dois empates, o time brasileiro precisa vencer para avançar para as semifinais do torneio. Sobre a partida decisiva, Ney Franco foi direto: “Temos que entrar para atropelar. Temos condições de classificação, basta ajustar alguma coisa taticamente e melhorar nas finalizações”, ressaltou Ney Franco, lembrando que falta vencer três partidas para a Seleção Brasileira conquistar a medalha de ouro. 

Ney Franco não poupou críticas à equipe brasileira após o frustrante empate em 0 a 0 na noite de sexta-feira, contra a seleção cubana. “Eles marcaram forte e foram competentes. Nós fomos incompetentes, pois não conseguimos marcar um gol sequer”, frisou Ney Franco. O técnico brasileiro, entretanto, garantiu que não houve excesso de confiança por parte dos seus jogadores. “Jogamos sempre respeitando o adversário e Cuba teve a qualidade de se defender bem. Tanto que eles comemoraram o empate como se fosse uma conquista de Copa do Mundo”, frisou.

O técnico cubano Alexander Gonzalez declarou que foi o resultado mais expressivo do futebol de seu país no ano. Em contrapartida, Ney Franco não considerou o empate sem gols num vexame brasileiro. “Vexame será se eu vier aqui no domingo e tiver que falar sobre a eliminação do Brasil. Mas isso não vai acontecer”, prometeu.

O apoio da torcida mexicana à seleção cubana, que teve direito até a gritos de “olé” no fim da partida, não incomodou o treinador. “É normal o torcedor neutro escolher o time mais fraco para torcer. Além disso, teve o fato de o Brasil ter vencido o México recentemente aqui dentro e ainda pode ter uma relação com a briga no quadro de medalhas do Pan”, analisou Ney Franco, que demonstrou irritação com mais uma expulsão do time brasileiro.

“Hoje não é hora para conversar isso com o grupo. Mas amanhã este será o tema da minha palestra. Não podemos perder um jogador por partida por expulsão num torneio de tiro curto”, esbravejou Ney Franco. O goleiro Cesar ficou surpreso com a catimba cubana. “Primeira vez vejo um jogador tirar a chuteira para atrasar uma partida. Mas não podemos condenar a atitude do menino, pois era o jogo da vida deles. A pura realidade é que nós não soubemos ganhar o jogo e pagamos muito caro por isso”, disse Cesar. 

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