"Se hidrate" e "aumente seu consumo de água" são frases que todo mundo já ouviu ao menos uma vez. Mas quantos de fato consomem o necessário por dia se o preço para consumo aumenta junto com a prescrição? O Cuponation, plataforma de descontos online e integrante da alemã Global Savings Group, compilou dados sobre o consumo de água mineral no Brasil e no mundo para saber qual país paga mais caro pela água.
A plataforma de dados globais Numbeo realizou uma pesquisa no começo deste ano para registrar em quais países a garrafa de água mineral de 1,5 litro de supermercado é considerada mais cara. Dentre os mais de 100 países pesquisados, foi divulgado que o Brasil aparece atualmente em 59° lugar do ranking, pagando em média R$2,94 pela garrafa.
Filtrando o levantamento somente pelos países da América do Sul, foi constatado que o Brasil aparece atrás dos países Uruguai, Chile, Argentina, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela – sendo Uruguai e Chile os primeiros da lista da região em questão, em que cobram R$5,18 e R$5,12, respectivamente, a cada 1,5L de água vendida em comércio. A única nação que permaneceu atrás do Brasil no ranking foi o Paraguai, em que a população paga R$2,85 pelo mesmo produto.
Ao analisar a pesquisa sem filtros, a Costa Rica e a Noruega se posicionam em primeiro e segundo lugar dentre todos os países da lista, em que os cidadãos precisam desembolsar por volta de R$10,45 e R$10,03 por cada garrafa de 1,5L de água mineral. O último país do ranking é a Tunísia, que paga por volta de R$1,11. Veja a pesquisa completa no infográfico interativo do Cuponation (a conversão da moeda foi realizada no dia 02/03 com o dólar a R$4,47).
Sobre a ingestão e fabricação do líquido, a companhia Canadean, experiente em pesquisa de mercado, registrou na última década que o consumo da água engarrafada no mundo havia crescido apenas 6% desde 2008 e que a China é o país que mais consome água engarrafada, consequentemente fazendo com que as vendas da fabricação do produto tenham aumentado em até 33 bilhões de litros em 2014. A expectativa para os anos subsequentes era de fazer as vendas crescerem em torno de 12% no país.
