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Bitcoin: você já pensou em investir?

A bitcoin é uma moeda totalmente virtual, em que o Banco Central não controla sua emissão, pois ela é produzida de forma descentralizada, por diversos computadores mantidos por pessoas que “emprestam” a capacidade de suas máquinas para criar bitcoins.

Os computadores conectados à rede competem entre si na resolução de problemas matemáticos, quem ganha, recebe um bloco de moeda, isso durante o processo de nascimento de uma bitcoin, que é intitulado de mineração. O nível de dificuldade dos desafios é ajustado por essa mesma rede, para que cresça dentro de limite, que é de até 21 milhões de unidades até o ano de 2140, estabelecido por Satoshi Nakamoto, o criador da moeda.  

É possível possuir bitcoins comprando unidades em casas de câmbio específicas ou aceitando a criptmoeda ao vender produtos. As moedas virtuais são guardadas em uma espécie de carteira, criada quando o usuário se cadastra no software. Depois do cadastro, a pessoa recebe um código chamado de “endereço”, utilizado nas transações. Com bitcoins, pode contratar serviços ou adquirir produtos no mundo todo.

No país há cerca de dez empresas atuando como exchanges (plataforma). O principal objetivo é garantir todo o processo de negociação. Dessas empresas, três respondem juntas por 95% de todo o volume: Foxbit, Mercado Bitcoin e Bitcoin To You.

 

Investimento          

O engenheiro civil, Guilherme Colombo, 23 anos, investe em moedas virtuais desde fevereiro de 2017. “Comecei a investir por acreditar na tecnologia inovadora que facilita as trocas cambiais. Vejo que esse sistema traz muita facilidade e benefícios em comparação com o mercado financeiro convencional”, enfatiza. Ele opina que o uso do dinheiro sofrerá muitas alterações nos próximos anos, e caminha no mesmo sentido ao que hoje são as criptomoedas, sendo sua justificativa para investir nesse meio.

Mercado

Esta semana as criptomoedas, inclusive a bitcoin, perderam mais de US$ 100 bilhões de valor de mercado, o que representa uma depreciação de 6,7%, de acordo com o CoinMarketCap.  A moeda registrou perdas de 15,64% na comparação com a cotação de 24 horas atrás, a US$ 8.280,73. No mercado brasileiro, a queda teve baixa quase 30%, a R$ 22.210.  Já segundo os dados do site Coindesk, a moeda chegou a recuar 18,4%, passando de R$ 29 mil para R$ 24 mil. “O mercado de bitcoin obedece os princípios da economia, a diferença é que tem pouco imposto pelo fato dele ser novo”, fala Colombo.

Regularização

            Há muitos lugares no Brasil que aceitam o pagamento, em São Paulo por exemplo. Colombo fala que a regularização não é tão boa para a moeda, pois assim há novas taxas e perde vantagens, mas isso não significa que não teria inúmeros pontos positivos. “A regularização foi discutida recentemente, mas nada decisivo, diferente de outros países” relata o desenvolvedor de software no AppCivico e pesquisador do Instituto de Pesquisa e Equidade (ITE), Junior Moraes. Ele diz que vê um aspecto positivo para ter a confiança da casa de câmbio.

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A rede de pagamento é descentralizada e quem gerencia o sistema são os usuários

 

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