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Barros teve sua honra sequestrada por Bolsonaro, diz Renan Calheiros

Crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado- Wilson Dias/Agência Brasil

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), comentou sobre o pedido do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), que solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de mandado de segurança, para que seja mantida a data de seu depoimento à CPI para a próxima quinta-feira (8).

Pelo Twitter, Barros afirmou que está sendo impedido de exercer sua ampla defesa por abuso de poder da CPI que ataca, indevidamente, sua honra. Barros foi citado pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF) como envolvido em suposto esquema de propina para a compra de vacinas contra a covid-19

“O Líder do Governo quer impor sua ida a CPI. Diz que teve sua honra sequestrada. Teve sim: por seu Chefe Bolsonaro, que o acusou e até hoje não negou ou defendeu”, disse Renan, também em publicação no Twitter.

Pedido no STF

Na sexta-feira (2), Ricardo Barros protocolou um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando o agendamento do seu depoimento na CPI da Covid do Senado.

Barros estava convocado para ser ouvido na próxima quinta-feira (8), porém a audiência foi desmarcada pela presidência da CPI sem justificativa e sem a definição de nova data.

“Quero prestar o meu depoimento o quanto antes. Já me coloquei diversas vezes à disposição da CPI para esclarecer todos os fatos atribuídos a mim. Vou provar a lisura de todas as minhas ações”, disse o deputado Ricardo Barros.

No pedido, Barros argumenta que, sem explicação, o adiamento de seu depoimento por tempo indeterminado pelo presidente da CPI é abuso de poder, ao impedir a apuração e os esclarecimento dos fatos perante a Comissão. O único objetivo seria continuar a prejudicar sua imagem.

Além de contestar a participação na compra da vacina Covaxin, o Ricardo Barros informa que os autores de indicação do profissional envolvido no processo já se manifestaram ou em outra situação trata-se de servidora que ingressou no serviço público em 1995. Essas e demais acusações não possuem, portanto, embasamento.

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