O ano nem bem começou e a delegacia regional da Receita Federal em Ponta Grossa já lançou um crédito tributário quase três vezes maior que todo o valor lançado nos 12 meses de 2017. Enquanto no ano passado foram 3.262 autuações de contribuintes físicas e jurídicas por malha e auditoria, com valor devido de R$ 175 milhões, só em janeiro de 2018 foram autuadas mais de 70 pessoas (físicas e jurídicas), todas ligadas a um grupo empresarial regional que vinha sonegando impostos e contribuições federais. Juntos, eles terão que devolver aos cofres públicos o equivalente a R$ 480 milhões.
Segundo o delegado da Receita Federal, Gustavo Horn, se o quantitativo lançado em 2017 não foi tão bom, com o trabalho sendo prejudicado em parte pela paralisação dos auditores fiscais, 2018 está começando “excelente”, diz.
O grupo
O grupo empresarial operava um modelo de negócio que visava à sonegação de tributos como Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPF), Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A desconfiança sobre o grupo surgiu por conta do cruzamento de informações envolvendo diversas fontes.
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