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Atletas da Apadevi buscam índice para competição nacional

A equipe de atletas da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (Apadevi) participam, neste final de semana, do Circuito Caixa Loterias Rio/ Sul, em Curitiba. Serão 10 integrantes da entidade participando das provas de atletismo e um na natação. O principal objetivo do grupo é conquistar índice estabelecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), para a etapa nacional da competição.

O coordenador do grupo Fernando Ribas comenta que alguns dos atletas já têm medalhas de edições anteriores e agora buscam a vaga para a etapa nacional. “Nós temos alguns atletas que estão batendo bem próximo do índice mínimo para o nacional. Temos tricampeões da etapa regional, mas que ainda não tinham atingido o índice”, ressalta o coordenador.

O corredor Cristofer Ricardo Luiz Camargo está indo para a prova pelo segundo ano consecutivo e reafirma os objetivos do grupo. “Quero conseguir vaga para competir no brasileiro. Estou treinando e cada vez mais próximo disso. Os treinos têm sido bem intensos e temos uma equipe muito boa”, explica Cristofer.

A preparação do grupo começou no início deste ano e foi intensificada de acordo com a proximidade do Circuito Caixa. “Nós fizemos um período de preparação de base, em janeiro. Ficamos dois meses, depois disso começamos às preparações específicas por prova. Fazendo provas de corrida, salto, lançamento, de acordo com cada especialidade dos atletas”, comenta Fernando.

O grupo viaja na sexta-feira, as disputas acontecem no sábado e no domingo. Durante esse período, a capital paranaense vai receber mais de 400 atletas das modalidades de clubes do Paraná, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As provas serão disputadas na piscina, na pista e no campo da Universidade Positivo.

O Circuito Caixa Loterias é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e patrocinado pela Caixa Loterias. Composto por quatro fases regionais e três nacionais.

Dificuldades

Apesar de estarem prontos para a competição, a preparação não foi fácil. O grupo não tem local apropriado para fazer os treinamentos. Toda segunda-feira eles treinam na pista de atletismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa, mas nos outros dias,segundo Fernando, as atividades acontecem nas ruas próximas a instituição ou no estacionamento  da Arena Ponta Grossa, que está desativa por ter problemas estruturais.

Fábio Matavelli

Principal dificuldade do grupo é encontrar um local adaptado para treinamento

Equipe participa do projeto  ‘Criança Esperança’

Os alunos da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (Apadevi) fazem parte de um programa inscrito no ‘Criança Esperança’. Fernando Ribas, coordenador do grupo de atletas da entidade, espera que com esse auxílio os corredores ganhem um profissionalismo maior.

“A equipe de alto rendimento está sendo financiado graças ao projeto. Com isso aumentamos  a equipe técnica de trabalho, de três, fomos para sete. Está sendo investido, porque o potencial do pessoal é grande e eles precisavam deste estímulo”, ressalta Fernando.

Além do trabalho com os 11 atletas de alto rendimento, as crianças da entidade também estão participando do programa. “Nós formamos  uma equipe de iniciação esportiva,  que atende dez crianças. E mais sete que estão em um outro grupo, que é de práticas corporais múltiplas, voltada educação física funcional, mobilidade e melhoria de capacidade física. É uma iniciação esportiva,  com atletismo lúdico, onde nós tentamos identificar para tentar identificar futuros talentos do esporte”, expõe Fernando.

 

 

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