Profissionalizar: tornar-se profissional, aperfeiçoar-se, capacitar-se. A definição é simples, mas na prática, a profissionalização das equipes no esporte é bem mais complicada. E a transição do projeto amador para o profissional envolve habilidade de administração, responsabilidade, foco e muito trabalho.
Este resultado pode ser visto no trabalho que foi realizado pelo Caramuru, em Castro. O projeto alcançou a elite do futsal no Estado. E com o vôlei, irá disputar a Superliga, principal competição da modalidade no Brasil. Em Ponta Grossa, o Novo Basquete Ponta Grossa, apesar de ser um projeto universitário, leva o nome da cidade em disputas regionais e nacionais.
Marcelo Negrão, que hoje é o diretor técnico da equipe do Caramuru Vôlei, acredita que neste processo em busca da profissionalização o ideal é o planejamento. Ele destaca também a necessidade de envolver profissionais que conhecem o esporte para manutenção dos projetos. “Todas as modalidades têm sempre esse começo. É necessário analisar e buscar resultado para atingir os objetivos. Quando chega a hora de entrar na elite, é necessário encontrar pessoas que conhecem de fato. Pegar alguém com experiência no esporte, é muito importante. Uma coisa são números, outra coisa é ter o esporte no dia a dia”, destaca o diretor e ex-atleta.
Neste processo, as empresas e patrocinadores têm um papel importante no auxílio, manutenção das equipe esportivas e do grupo competitivo. A gestora de relações institucionais da CCR Rodonorte, Simone Suzzin, destaca a importância das empresas no processo de profissionalização dos times. “O apoio da iniciativa privada, aliada ao suporte do poder público (dentro das suas possibilidades) é fundamental para viabilizar os projetos esportivos e possibilitar que as modalidades se desenvolvam”, expõe Simone.