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Arrecadação federal cresce mais de R$ 1 bi em cinco anos

Nos dez primeiros meses desse ano a Delegacia da Receita Federal em Ponta Grossa, que abrange 62 municípios da região, arrecadou mais de R$ 3,88 bilhões em tributos fazendários e previdenciários. Comparando o montante ao valor registrado no mesmo período de 2015 (R$ 2,87 bilhões), percebe-se um incremento de mais de R$ 1 bilhão em cinco anos, correspondente a uma alta nominal (sem desconto da inflação) de 35%.

Esse aumento é decorrente do crescimento da renda, consumo e patrimônio das empresas e trabalhadores da região – já que, conforme explica o ex-delegado Gustavo Horn, que hoje atua na área de arrecadação da Receita Federal, a arrecadação federal é composta pela tributação sobre estes itens.

“Subimos bastante, proporcionalmente mais do que o nível nacional. Pela sua pujança econômica, comparando-a a outras regiões do país Ponta Grossa sofreu menos com a crise desta década considerando a média de todos os setores”, destaca Horn.

“A área da construção civil é um exemplo de setor que se manteve relativamente bem, pois já existiam muitos empreendimentos alinhados. Agora começamos a ter novos planos para a cidade; quem investiu na crise retoma o fôlego e deve retomar investimentos – fazendo com que a arrecadação aumente ainda mais”, ressalta o ex-delegado.

Tributos

Enquanto a arrecadação fazendária subiu quase 30,5% na comparação de janeiro a outubro de 2015 com o mesmo período de 2019, as contribuições previdenciárias registraram alta de quase 40%. Entre os tributos fazendários o que obteve um melhor desempenho no período foi o imposto de renda total (que soma o das pessoas física e jurídica e o retido na fonte), com variação de 42,2% – neste ano ele já chega a R$ 865,6 milhões.

“Não duvido que a gente chegue no um bilhão só com o imposto de renda. Nesse período a arrecadação que mais subiu foi a das pessoas jurídicas, e é importante que haja lucratividade da atividade econômica porque isso traz novos investimentos no futuro, enquanto que o aumento da massa salarial também traz o progresso através da consequente alta no consumo”, avalia Gustavo Horn.

Em relação aos outros tributos, a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) cresceu 32,6%, chegando a R$ 467,65 milhões neste ano, a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) 29%, o Programa de Integração Social (PIS) 21,5% e o imposto sobre produtos industrializados (IPI) 9,1% – porém, se o montante de 2019 do IPI for comparado com o de 2016, a alta é de 25,5%.

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