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Alta demanda provoca problemas em abastecimento de gás em Ponta Grossa

Muitos consumidores têm enfrentado problemas para comprar gás nos últimos dias em Ponta Grossa. O produto tem entrado em falta constantemente em revendedoras da cidade, que alegam que o problema é na distribuição de botijões.

“O abastecimento está lento, vem de Araucária. Quando chega lá eles dividem para as cidades, porém hospitais têm prioridade e o que sobra vai para as revendas”, disse um estabelecimento localizado em Uvaranas à reportagem do Diário dos Campos. Outra revendedora localizada no Jardim Carvalho, que é abastecida por outra marca de gás, também citou a variação da oferta. “De três carretas que vêm de Araucária está chegando uma só”, afirmou.

O DC entrou em contato com os consultores das distribuidoras das duas marcas que atendem as revendedoras contatadas, mas apenas um deles retornou os questionamentos. Segundo Odair Alves, consultor da Copagaz na região dos Campos Gerais, o problema não tem sido a oferta, mas sim a demanda.

O volume médio do abastecimento continua normal, porém a demanda aumentou muito. Revendedores que antes vendiam 150 botijões em uma semana agora estão registrando esse volume em dois ou três dias”, conta ele, que atende em torno de sessenta municípios do entorno de Ponta Grossa.

Segundo o representante, o consumo residencial aumentou bastante por conta de dois fatores. “Pelas leituras que a gente faz e conversas com outros consultores entedemos que existe um aumento da demanda em virtude de as pessoas estarem mais em casa, se alimentando mais em casa, o que antes era feito em restaurantes ou refeitórios de empresas; há a questão da quantidade e frequência de comida feita também, além de estar toda a família em casa. Porém, no início da pandemia houve um pânico, um sentimento de escassez, que também provocou esse crescimento de vendas”, analisa Alves.

O consultor da distribuidora de gás conta que um fenômeno parecido aconteceu na época da greve dos caminhoneiros, quando a população também começou a estocar produtos que considera essenciais.

Preço estável

A boa notícia é que, por enquanto, mesmo registrando um aumento na demanda e falta do produto em alguns locais, o gás não teve o seu preço alterado para o consumidor. Nas duas revendedoras consultadas, enquanto um delas afirmou que o seu preço não variou desde janeiro – botijão de 13 kg por R$ 72 na entrega e R$ 66 para compra na portaria – na outra o valor segue estabilizado desde setembro do ano passado – R$ 71 para entrega e R$ 68 para retirada no estabelecimento.

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