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Alimentação e estresse também desencadeiam dores de cabeça

“Há alguns anos comecei a sentir fortes dores de cabeça e não tinha ideia dos motivos pelos quais elas desencadeavam. Não fumo e não bebo. Então percebi que poderia ser algo relacionado com o que eu comia, até que cheguei a conclusão de que depois que me alimentava com algo que tinha o alho, a dor começava. Com isso, filtrei alguns itens das minhas refeições e passei a comer mais frutas e verduras”, conta a professora Selma do Rocio Scortegagma, 51 anos, e que sofre de enxaqueca.

Ela comenta que cada vez que a dor surgia, precisava ficar internada para tomar medicação intravenosa. “Antes as dores eram frequentes e eu passava muito mal com náuseas. Era necessário ficar deitada no escuro ou ir para o hospital. Mas com a mudança de hábitos e os cuidados ao comer fora de casa, já estou bem melhor”, diz.

O estresse físico ou mental e alguns tipos de alimentos pode desencadear ou agravar fortes dores de cabeça, a exemplo da enxaqueca. Para aliviar fatores que podem ocasionar a cefaleia, é necessário a realização de pequenas mudanças de hábito, a exemplo de Selma, além do uso de medicamentos.

O neurologista Jamir Pereira Dias explica que, além do estresse e alimentação, os principais sintomas que desencadeiam a enxaqueca são diferentes estímulos. “Com base na Sociedade Brasileira de Cefaleia podemos destacar o jejum; traumas cranianos; ingestão de certos tipos de alimentos como o chocolate; laranja; comidas gordurosas e lácteas; exposição a ruídos altos; odores fortes; mudanças súbitas da pressão atmosférica, dentre outros fatores” explica.

Segundo o especialista,  uma crise típica de enxaqueca é reconhecida pela dor que envolve metade da cabeça e piora com qualquer atividade física. “A dor está frequentemente associada à náusea, vômitos e desconforto com a exposição à luz e som alto, podendo durar até 72 horas”, explica.

O neurologista Jamir alerta também que um dos primeiros passos quando a pessoa sente uma dor forte é buscar ajuda médica. “Se for a primeira crise de dor, com alteração no quadro neurológico como, por exemplo, fraqueza no braço, voz enrolada e visão embaçada é necessário a procura por um pronto atendimento mais próximo. Caso seja uma crise de dor crônica já avaliada pelo médico, a orientação é para que o paciente siga as orientações do seu médico no que se refere a ingestão de analgésicos”, diz.

Para evitar as dores, Selma mudou seus hábitos alimentares e hoje consome mais frutas e verduras. Foto: Fábio Matavelli

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