Dados apurados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações totais de carne suína subiram 26,5% em fevereiro de 2019, se comparadas ao mesmo período do ano anterior. Em receita, ainda segundo a ABPA, os embarques de carne suína geraram mais de US$ 100 milhões, 13,5% a mais que em 2018.
A fabricante Alegra, sediada em Castro (PR), destina 25,2% da produção ao mercado externo: do total de 120 mil toneladas de carne suína processadas por ano, 30 mil são exportadas para mais de 30 países, como Bahamas, Ucrânia, Dubai, Cingapura, entre outros.
O gerente técnico de suínos da Alegra, Fabrício Penaforte Borges, explica que os dados internos da unidade industrial convergem com o cenário nacional. “Ter um quarto da produção voltada para a exportação reflete a boa reputação da marca e do rigor do nosso processo de produção. Enquanto a globalização nos permite esse relacionamento virtual, a exportação depende da qualidade dos produtos”, afirma Borges.
A fabricante de alimentos Alegra é a união das cooperativas de origem holandesa, Frísia, Castrolanda e Capal, que constituem o grupo Unium. Em 2017, a marca conquistou o reconhecimento internacional quanto a práticas de bem-estar animal no abate, tornando-se a primeira planta brasileira a receber essa certificação em bem-estar suíno, pela WQS, uma entidade de segurança alimentar mundial.