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Administração da ALEP é exemplo para o Brasil, diz Plauto

 

Arquivo DC
Nada faltou e a Assembleia funcionou bem, mesmo segurando 40% do orçamento. Que sirva de exemplo para o Brasil e para outros estados

 

O ano de 2016 entra para a história do Brasil por uma sequência de fatos negativos que movimentou todos os setores da sociedade. Entretanto, na opinião do deputado estadual Plauto Miró Guimarães Filho (DEM), primeiro secretário da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), foi também um período de grandes conquistas para o Paraná e especialmente para os municípios dos Campos Gerais.

Mesmo com a crise econômica colocando muitos estados em situação de emergência financeira, o Paraná conseguiu segurar os efeitos mais devastadores da recessão. Como reflexo do aperto nas contas públicas, foi possível realizar muitos investimentos na região, principalmente em infraestrutura urbana. Plauto fez uma análise dos últimos 12 meses de trabalho. O parlamentar contou ainda como o Poder Legislativo conseguiu economizar uma parte significativa do orçamento, já devolvida aos cofres do Tesouro Estadual para investimentos e novas obras.

 

Qual a avaliação que o senhor faz de 2016?

Foi um ano importante. A Assembleia Legislativa do Paraná, através de seus deputados, desempenhou um trabalho relevante para a população, no seu dia a dia, analisando as propostas enviadas pelo Executivo, que foram aprovadas, ajudando o Paraná a fazer ajustes necessários. Foram matérias polêmicas, mas o Brasil vive um momento difícil e todos temos que fazer sacrifícios. Mas os projetos permitiram que as contas fechassem no azul, proporcionando o pagamento aos fornecedores e aos servidores, com salários em dia, até mesmo com o décimo terceiro adiantado. Ou seja, no fim, o saldo é positivo.

 

Mesmo apesar de toda a crise que afetou o Brasil…

Sim, as reformas de 2015 e 2016 eram necessárias para o Paraná. Não pode o governo gastar mais do que recebe. O governo Beto Richa teve a firmeza de propósito e a coragem de apresentar propostas duras, que a Assembleia votou, ajudando o governo a seguir o seu caminho rumo ao desenvolvimento.

 

A soma das emendas que o senhor intermediou ultrapassa os R$ 40 milhões no ano. Como isso foi possível?

O deputado acaba sendo um elo entre a população e o governo. O trabalho dos parlamentares, que é apresentar leis e fiscalizar, inclui também lutar por recursos para os municípios. E nós fizemos isso, por aquelas cidades que defendemos. Foi um recurso significativo que conquistamos junto ao governo, que priorizou pedidos relacionados aos Campos Gerais.

 

Infraestrutura foi prioridade dos pedidos?

Sim. Os prefeitos têm necessidade de ter equipamentos para melhorar as ruas e as estradas rurais. Foram muitas obras de pavimentação, além de tantas outras. No dia 18 de dezembro, por exemplo, a prefeitura de Arapoti inaugurou a reforma da Rodoviária, com a ajuda de recursos do governo estadual, e também a ampliação do Hospital 18 de Dezembro, na mesma cidade. Ainda tivemos entrega de ambulâncias, além de várias obras na educação e na saúde.

 

O senhor tem uma tarefa dupla: representa os municípios e ainda gerencia a Assembleia Legislativa e conseguiu economizar nos gastos orçamentários. Como foi esse trabalho?

Fui indicado pelos deputados para assumir a posição na Mesa Executiva, na Primeira Secretaria. Esse trabalho avançou, tivemos bons resultados, em conjunto com os deputados Ademar Traiano e Ademir Bier, gerenciando os recursos. Novamente tivemos economia do orçamento. Agora, em dezembro, entregamos R$ 245 milhões para o governo estadual. Naturalmente, é o resultado de pulso firme na administração. Nada faltou e a Assembleia funcionou bem, mesmo segurando 40% do orçamento. Que sirva de exemplo para o Brasil e para outros estados, mostrando que o Legislativo não deve apenas aprovar leis e fiscalizar o Executivo, mas também administrar bem as suas despesas.

 

Dos projetos de lei em que o senhor teve atuação direta, quais destaca?

Tivemos a importante apresentação do projeto de lei que vai delimitar a escarpa devoniana, nos Campos Gerais. É uma área significativa que deve passar a ser monitorada pelos órgãos ambientais. O que se deseja agora é que se defina essa área, para que tenha plano de manejo e que a área de produção agropecuária tenha segurança jurídica. E também tivemos o projeto para segurar o aumento da taxação sobre atividades minerais. Defendemos o setor produtivo, apresentando emendas, para que o setor pudesse continuar atuando e gerando empregos.

 

2016 foi um ano tumultuado, inclusive com um impeachment presidencial. O que esperar de 2017?

Podemos tirar do ano de 2016 o quanto é forte a nossa democracia. Uma presidente foi tirada do poder por ter tomado atitudes indevidas, com as pedaladas fiscais, e o Congresso Nacional, em sua maioria, votou pelo impeachment, passando o mandato para o vice Michel Temer. O país segue no sentido do desenvolvimento. O Brasil passa por um momento em que o Poder Judiciário, o Ministério Público e as pessoas de bem lutam por melhorar as instituições. Espero que a Justiça seja feita, já que recursos foram desviados, em especial dentro das empresas do governo federal, prejudicando a economia do País.

 

Então o senhor projeta um 2017 mais calmo?

Espero que sim. Tomara que a Lava Jato mostre às pessoas que ocupam cargos públicos que o país mudou, que é um novo momento do Brasil, e que aqueles que se propõem a ocupar uma função pública estejam cientes da importância da função que devem desempenhar.

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