O embaixador João Gomes Cravinho, chefe da Delegação da União Europeia no Brasil, fez na manhã desta terça-feira (27) uma visita ao presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSDB), que o recebeu em seu gabinete. O diplomata explicou ao deputado que veio ao Paraná participar de uma reunião preparatória com autoridades do Governo do Estado para a visita que os embaixadores da União Europeia farão ao Paraná no período de 2 a 4 de maio deste ano, prospectando possibilidades de investimento e negócios, bem como a ampliação dos laços entre as duas comunidades.
Além de destacar o grande potencial do Estado, representado pelo equilíbrio fiscal, pelas oportunidades na área da agroindústria, pelas condições de infraestrutura que oferece ou por sua estabilidade administrativa, o embaixador também manifestou seu entusiasmo por Curitiba, onde vê grandes afinidades com cidades europeias: “Senti-me como se estivesse em casa”, afirmou, elogiando a organização, o nível educacional, a limpeza e a estrutura urbana moderna que constatou na capital paranaense, fruto de influências culturais de diversos países que integram a UE.
Traiano endossou a opinião do diplomata e aconselhou a missão que virá ao Paraná a dedicar atenção também ao Interior, com inúmeras cidades que apresentam potencialidades para interessar as nações europeias. “O Paraná goza de uma situação privilegiada no cenário nacional, com economia consolidada, segurança jurídica, saúde fiscal, sistemas rodoviário e portuário eficientes e um ambiente propício a atrair o interesse de investidores internacionais”, observou, ajuntando que o Poder Legislativo “dará todo apoio a iniciativas que busquem desenvolver e fortalecer nossa economia”.
A conversa abordou ainda o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, ora em análise e com boas chances de se concretizar, o dilema entre as políticas ambientais e a necessidade de garantir arrecadação para atender as demandas crescentes do Estado em todo o mundo, e as perspectivas em relação ao uso de energias renováveis em contraposição aos combustíveis fósseis, hoje responsáveis por grande parte do que os países arrecadam no mundo inteiro.