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Ações contra terrorismo mobilizam mais de 88 mil agentes na França

Mais de 88 mil agentes das forças de segurança pública da França estão diretamente envolvidos nas ações de vigilância, prevenção e proteção dos cidadãos, instalações e do território francês. Parte desse efetivo tenta, desde a última terça-feira, capturar os dois suspeitos de terem atacado a redação do semanário satírico Charlie Hebdo e matado 12 pessoas, incluindo dois policiais.

Poucas horas após o ataque ao jornal, no centro de Paris, o governo francês elevou ao máximo o nível de alerta do plano interministerial contra o terrorismo, chamado de ‘VigiPirata‘. Uma verdadeira operação de guerra foi acionada para tentar evitar novos ataques. Nove pessoas já foram presas.

Segundo o Ministério do Interior, há mais de 88 mil agentes estrategicamente espalhados: 50 mil policiais militares, 32 mil gendarmes (soldados de uma corporação especial encarregada de manter a ordem pública), cinco mil integrantes de forças móveis e mais de mil militares.

Durante reunião do gabinete de crise interministerial, realziada ontem, em Paris, o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, agradeceu o empenho dos homens e mulheres mobilizados e lamentou que uma policial tenha sido morta durante tiroteio no sul de Paris, em circunstâncias ainda não esclarecidas.

Em Brasília, funcionários e frequentadores da embaixada francesa fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do Charlie Hebdo. Ao fim da homenagem, o embaixador Denis Pietton referiu-se à manchete do jornal francês Le Monde de ontem como uma síntese do momento que a França atravessa e dos desafios que os franceses enfrentarão.

“Livres, de pé e juntos. Temos a sorte de viver numa sociedade livre e temos de defender essa liberdade, sabendo que isso sempre tem um preço”, disse o embaixador, “Estamos e permaneceremos de pé, como povo e indivíduos. E devemos permanecer juntos, porque os valores da República francesa – Liberdade, Igualdade e Fraternidade -, que nos unem, são muito mais fortes do que as nossas divisões de qualquer natureza”, ressaltou.

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