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ACIPG recebe responsável por aterro de Teixeira Soares

Nesta semana, a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) recebeu o engenheiro civil e responsável técnico, do Grupo Philus, Vicente Nadal Neto, que discorreu sobre o aterro sanitário na cidade vizinha de Teixeira Soares. O presidente da ACIPG, Douglas Taques Fonseca visitou o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR), no entanto, em nome da instituição, aguardará que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Ministério Público do Paraná (MP), se manifestem sobre o assunto para se posicionar.

A ACIPG abriu espaço para o Grupo Philus, devido a denúncia de irregularidades efetuada pelos vereadores Celso Cieslak (PRTB) e sargento Guiarone (PROS), juntamente pelo presidente da Câmara Municipal de Teixeira Soares, Emerson Vidal dos Santos, em reunião da Diretoria da ACIPG, no dia 4 de junho. Os parlamentares apontaram diversos fatores, que de acordo com eles, deveriam inviabilizar a continuidade das obras e a implementação do empreendimento.

Segundo Nadal, o CTR, empreendimento da empresa Zero Resíduos no município de Teixeira Soares, atuará como solução ambientalmente adequada para destinação de resíduos domiciliares e industriais. "A implantação do empreendimento obedece a dezenas de leis e regulamentos, com o objetivo de não prejudicar o meio ambiente, nem comunidades circunvizinhas, fauna, flora, etc.", disse.

O engenheiro relata que foram realizados todos os estudos necessários, em especial o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), e durante a fase de licenciamento foi realizada pelo IAP uma audiência pública com ampla participação popular. "O IAP já concedeu a Licença Prévia e a Licença de Instalação do empreendimento, sendo que as obras de implantação estão sendo finalizadas", aponta.

Nadal elucidou que sobre inundação ocorrida no mês de maio, do Rio Guaraúna, causada pelo volume excessivo de chuvas. "Como as inundações são recorrentes, o planejamento e projeto de engenharia do CTR foram desenvolvidos para que o empreendimento se mantenha invulnerável a qualquer inundação, podendo suportar cotas muito superiores àquelas que foram registradas. No momento não há operações no CTR, mas mesmo que houvesse, tais operações estariam ocorrendo normalmente, pois nenhuma das estruturas internas foi atingida pela inundação", explica.

O responsável técnico pelo empreendimento explica que o CTR possui um canal de escoamento de águas, de forma que não chegam aos resíduos. "As soluções de engenharia utilizadas no empreendimento são as mais modernas e adequadas à realidade do local, não havendo risco para as operações ou para o meio ambiente, proporcionando uma destinação final de resíduos 100% segura", disse Nadal.

Sobre os impactos da instalação do CTR em relação ao Aeroporto de Ponta Grossa, Nadal apontou que o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II) autorizou a implantação do empreendimento, por estar localizado a mais de 13Km de distância do Aeroporto e às técnicas de operação que serão implantadas.

Na reunião, o presidente da ACIPG, que é engenheiro civil por formação, comentou que a convite da empresa, realizou visita no empreendimento, onde pôde conhecer os detalhes da obra, tecnologias utilizadas. "Visitei o CTR e que tive a oportunidade de avaliar que a construção efetuada até agora é de qualidade. No entanto, não temos conhecimento técnico ambiental suficiente para opinar sobre o assunto. Abrimos espaço para o Grupo Philus, como abrimos para os vereadores, mas preferimos aguardar os pareceres tanto do IAP, como o Ministério Público para se manifestar sobre o assunto", finaliza.

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