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Acipg pede a Rangel para barrar aumento da água

Nesta segunda-feira (29), a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg) enviou ofício para o prefeito Marcelo Rangel (PSDB) pedindo para que interceda quanto ao reajuste de 12,13% na tarifa de água e esgoto. Para a instituição, o aumento é inadequado por estar muito acima da inflação e impactar não somente na vida do cidadão, mas também nos setores produtivos. 
Para o diretor de Assuntos Comunitários e Governamentais, Luiz Eduardo Pilatti Rosas, a Acipg é totalmente contrária a este aumento neste percentual, diante de uma inflação de menos de 5%, e um reajuste superior a 12%. Ele comenta que a água é um bem de uso comum, essencial à vida humana e faz parte da maioria dos processos de produção, então um aumento deste nível eleva a inflação no Paraná. “Temos a certeza que existem outras formas para não ocorrer o reajuste e isso deve vir da eficiência da empresa, na redução dos próprios custos”, disse.  
O presidente da Acipg, Douglas Taques Fonseca, lembrou de uma matéria publicada pelo Valor Econômico, que noticiou no mês de fevereiro deste ano, lucro líquido de R$ 320 milhões no quarto trimestre de 2018, alta de 107,5% na comparação anual. Ele comenta que de acordo com a publicação, a receita da empresa avançou 7,1% de outubro a dezembro, para R$ 1,1 bilhão, em relação aos três últimos meses de 2017. Com isso, no acumulado do ano passado, o lucro líquido da Sanepar subiu 30,1% em 2018, A receita somou R$ 4,16 bilhões de janeiro a dezembro, alta de 7,6%. “Na reportagem, a empresa alega que o crescimento de receita foi beneficiado principalmente pelo reajuste tarifário anual de 5,12%, que passou a vigorar em maio do ano passado e pelo aumento das ligações de água e esgoto. Com relação ao lucro, a companhia atribui o ganho ao aumento da receita e à redução de 2,6% nos custos e despesas operacionais”, disse Fonseca, salientando que o aumento da tarifa do ano passado foi um dos principais fatores para um aumento expressivo no lucro.
Pilatti cita o exemplo do prefeito delegado Caíque (PSDB), de Paranavaí, no noroeste do estado, que barrou o reajuste. Baseado neste caso, o diretor da Acipg entende que o prefeito tem o poder de homologar ou não o aumento. “O prefeito tem o poder de tomar decisões sejam elas administrativas ou jurídicas para defender os interesses da população ponta-grossense, podendo achar uma maneira de evitar o aumento”, finaliza o diretor.

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