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Acipg contesta Moção de Apelo da Câmara

A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg) se manifestou contrária a Moção de Apelo nº 148/2019, aprovada por unanimidade no Plenário da Câmara Municipal, em votação única, na segunda-feira (15). A Moção de Apelo, de autoria do vereador Pietro Arnaud (Rede) solicita aos deputados federais do Paraná que votem contrariamente ao Projeto de Emenda Constitucional nº 06/2019, que trata da reforma da Previdência. Aprovada por unanimidade, a Moção apresenta 11 fatores que de acordo com o vereador, prejudica a classe trabalhadora que ainda entrará no mercado e a maior parte dos que já estão trabalhando. 
Para a Acipg, entidade que representa os setores produtivos, a reforma da Previdência é necessária para equilibrar as contas públicas e assegurar a sustentabilidade do sistema, evitando um colapso que prejudicaria as futuras gerações. Além disso, a medida fortalecerá a confiança de investidores, visando a redução do desemprego.
Para o presidente da Acipg, Douglas Taques Fonseca, a reforma é necessária primeiramente em virtude da expectativa de vida do brasileiro que aumentou e com isso, é natural que o déficit da Previdência tende a crescer. “A situação do país é muito séria, pois atualmente a previdência é a maior fonte de desequilíbrio das contas públicas. O que impede investimentos em outros setores necessários da administração pública”, explica Fonseca.
Além disso, Fonseca entende que mesmo com o otimismo de investidores estrangeiros em relação ao país, considerando que o Brasil será um dos poucos a ter uma aceleração no PIB, ainda é aguardada uma sinalização ao equilíbrio das contas públicas do país. “Em virtude disso, não podemos contar com investimentos externos no país, enquanto a Reforma não for aprovada”, salienta o presidente. 
Fonseca salienta ainda que, de acordo com estudos recentes da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, a reforma da previdência deverá gerar 8 milhões de empregos, entre os anos de 2020 e 2023. “Devemos apoiar nossos representantes no Congresso Nacional a votarem pelo bem do país, visando a diminuição da dívida pública, a retomada de investimentos e criação de empregos, como também, para que às futuras gerações lhes sejam conferidas o direito a aposentadoria”, finaliza Fonseca.
 

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