Menu
em

Acadêmicos da UEPG se mobilizam contra cortes em programa de bolsas

Alunos dos cursos de licenciatura da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) se mobilizam nesta quarta-feira (24), para protestar contra o corte de verbas do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), criado em 2007 pelo Ministério da Educação e implementado pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Os acadêmicos se reúnem às 8 horas, no portal do Campus de Uvaranas, integrando-se ao movimento que ocorre nas 284 instituições de ensino superior que institucionalizaram o Pibid, para reivindicar junto ao Governo Federal e aos parlamentares a manutenção do programa como política pública; revisão imediata do orçamento destinado para o programa; e a suspensão na redução de cotas de bolsas.

Às 10 horas, no auditório do PDE (Campus Uvaranas) coordenadores, supervisores e tutores e acadêmicos participam da audiência pública sobre o tema organizada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, e que será transmitida diretamente de Brasília. A UEPG será representada na Capital Federal pela coordenadora institucional do Pibid/UEPG, professora Maria Odete Tenreiro.

 

Segundo a professora Maria Odete, vale salientar que a proposta de cortes anunciada pela Capes não condiz com Plano Nacional de Educação (PNE), que define, na estratégia 15.3, “a ampliação do programa permanente de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, a fim de aprimorar a formação de profissionais para atuar no magistério da educação Básica”. Além disso, a redução anunciada causa instabilidade nos cursos de licenciatura das instituições que institucionalizaram o Pibid. Também desestrutura o trabalho que vem sendo construído em mais de 5.800 escolas da Educação Básica no campo, em terras indígenas, quilombos e nas pequenas e grandes cidades.

A coordenador do Pibid/UEPG ainda comenta que, admitir cortes no Programa implica em adiar o atendimento à demanda por formação de mais (e melhores) professores para a Educação Básica frente ao problema de escassez de profissionais. Para a professora Maria Odete, esse é um momento importante na luta pela manutenção do programa. “Ainda não existe nenhuma orientação oficial de medidas a serem tomadas, mas, estamos lutando pela manutenção, sem cortes. Não podemos permitir que um programa exitoso seja interrompido”.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.
Sair da versão mobile