Menu
em

75 trabalhadores fazem greve por falta de pagamento

Funcionários de uma madeireira de Ponta Grossa, junto com a orientação do Sindicato dos Oficiais Marceneiros e Trabalhadores nas Indústrias de Serrarias  e Móveis de Madeira de Ponta Grossa (Sintramadeira), decretaram greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (8). O motivo é que a maior parte dos trabalhadores da empresa Gema Indústria de Esquadrias de Madeiras Eireli estariam com seus salários atrasados.

O servidor Aécio dos Santos diz que está há mais de dois meses sem receber e que a parte administrativa da empresa afirma não ter previsão de pagamento, o último prazo dado foi na sexta-feira (5) e não foi cumprido, além de que há ainda uma parcela do 13° salário de 2016. “Final do ano passei sem dinheiro, energia da casa já foi cortada e meus filhos vão passar necessidade daqui a pouco, não estou pedindo nada de graça, só pelo o que trabalhei”, realça.

De acordo com o presidente do Sintramadeira, José Zierhut, os funcionários das empresas reportaram os problemas com os atrasos de pagamentos, inclusive do 13°salário, e entraram em contato para o auxílio. “Greve sem sindicato não se organiza, nos chamaram para se queixar e tomar as devidas providências”, afirma. Ele conta que já estiveram no Ministério Público e no Ministério do Trabalho e que o próximo passo é realizar um boletim de ocorrência, uma vez que os representantes da empresa não asseguram de fato quando realizarão os devidos pagamentos.

Zierhut relata que a empresa interditou suas atividades apenas parcialmente, cerca de 90%, e contratou outros funcionários que receberiam por dia para trabalhar.  O presidente enfatiza que este seria outro problema, pois as novas contratações designam pessoas não qualificadas para o serviço e assim estão mais propícias a sofrer acidentes de trabalho, por exemplo.

A empresa responsável já possuiu diversos nomes e atualmente atende por Gema  Indústria de Esquadrias de Madeiras Eireli. O estabelecimento passa por uma reestruturação na parte de gerenciamento e administração com a entrada de dois novos sócios. Entretanto, segundo Zierhut, essa reformulação e troca de gerência da empresa acontece há 12 anos e que ao ter uma breve comunicação com esses sócios não obteve nenhuma resposta certeira sobre o problema dos salários atrasados. Foi tentado contato com a empresa para falar sobre o assunto, mas a mesma não respondeu durante o expediente.

 

 

 

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.
Sair da versão mobile