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11,6 mil ponta-grossenses ainda não declararam imposto de renda; prazo termina amanhã

Prorrogado desde abril devido à pandemia do novo coronavírus, o prazo para declarar o imposto de renda termina nesta terça-feira (30) em todo o país. Em Ponta Grossa, até este final de semana, 83% dos documentos esperados já foram enviados; a delegacia regional aguarda ainda aproximadamente 11,6 mil contribuintes. Na região abrangida pela delegacia regional, que contempla 62 municípios, o índice de entrega é de 83%, sendo que quase 33 mil declarações ainda são esperadas.

Quem não entregar a declaração dentro do prazo pode receber uma multa e cair na malha fina – mesma sanção aplicada para quem tiver inconsistências no relatório e não regularizar a sua situação. O contador Irineu Czepula alerta para a necessidade de o preenchimento ser completo e de que o documento seja revisado ainda dentro do prazo, para evitar multa e “dores de cabeça” com o fisco.

“Deve ser incluído tudo aquilo que impactou em movimento financeiro. Compras e doações de bens, por exemplo, devem ser declaradas tanto por quem doou/vendeu, quanto por quem recebeu/comprou”, lembra ele. “Apesar de a declaração já existir há muitos anos no brasil, de cem declarantes apenas dez cuidam disso o ano todo. Aí esquece de uma conta, de uma aquisição feita, problemas que são bem comuns”, conta Czepula.

Para ele, a principal mudança do ano passado para esse é a retirada do abatimento dos encargos sociais do doméstico. “Até o ano passado era possível abater encargos sociais de empregados domésticos, ou seja, abatia o valor do INSS do imposto de renda. Essa é a mudança mais significativa, que resulta num aumento de imposto”, afirma.

Principais erros

De acordo com o delegado regional da Receita Federal, Demetrius de Moura Soares, entre os principais problemas identificados figuram diferenças entre os dados repassados pelos empregadores e pelos contribuintes, o esquecimento da inclusão dos rendimentos dos dependentes e despesas médicas incompatíveis com a dedução.

Na avaliação do contador Irineu Czepula, a primeira recomendação é fazer com que a documentação seja reunida. “Contas bancárias devem ter informes de rendimentos, desde conta corrente, poupança, até ações e demais aplicações. Se tiver dependentes em idade escolar deve ter em mãos os gastos com escolas, os planos de saúde do titular e dependentes, todos os rendimentos fora de bancos – como aluguei, por exemplo – além de documentos de vendas de imóveis e demais transações com ganho de capital ou não”, explica ele.

Mais orientações sobre a Declaração do IRPF/2020 estão disponíveis em: http://receita.economia.gov.br/interface/cidadao/irpf/2020.

 

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