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Por onde começar um processo de gestão da mudança?

Ambiente Controlado

Mudar, na teoria, parece simples: define-se o que será alterado, comunica-se a todos e pronto, segue o jogo. Mas essa visão ignora um ponto crucial: enquanto discutimos mudanças em sala de reunião, estamos em um ambiente controlado. Nele, todas as variáveis são previsíveis, lógicas e organizadas. Porém, quando a mudança chega ao cotidiano das pessoas, ela encontra realidades que não obedecem ao quadro teórico.


A Lição do Garrincha

A famosa anedota atribuída a Garrincha, durante a Copa de 1958, ilustra perfeitamente essa tensão entre o plano e o real. Após o técnico explicar detalhadamente a estratégia contra os russos, Garrincha pergunta: “Você combinou tudo isso com os russos?” A genial ingenuidade da pergunta desmonta a pretensão de que apenas planejar basta. No mundo corporativo, às vezes, fazemos o mesmo: acreditamos que o plano tem força própria, como se o ambiente fosse obedecê-lo.


O Imprevisto é Parte

Na gestão de mudanças, não basta definir o caminho e esperar que todos o sigam. É preciso considerar as reações humanas — medo, insegurança, resistência — e, sobretudo, estar preparado para o imprevisto. Projetar cenários é importante, mas aceitar que haverá o que não pode ser previsto é essencial. Gestão de mudança não é apenas técnica; é sensibilidade, presença e adaptação. Amanhã seguimos falando mais sobre esse tema, aqui na Visão Empresarial.

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