Sentir é humano
Quando se fala em equilíbrio emocional, muita gente imagina aquela pessoa quase robótica: que não explode, não chora, não vibra, não demonstra nada. Mas não é isso. Ter equilíbrio emocional não significa ausência de sentimentos, e sim a capacidade de reconhecer cada emoção no momento certo e saber direcioná-la. Às vezes para elevar o clima, às vezes para evitar que o próprio estado interno prejudique o desempenho dos outros — e o seu.
O gestor consciente
Imagine um gestor num dia tranquilo, até que tudo desanda ao mesmo tempo. Ele sente a irritação subir, o corpo pedindo para explodir. Em vez disso, ele se afasta: vai ao banheiro, toma um café, ganha alguns minutos para reorganizar a cabeça. Esse movimento simples revela maturidade emocional. Ele sabe que não controla o surgimento da emoção, mas controla o impacto dela no ambiente e no comportamento.
Gatilhos que protegem
Profissionais emocionalmente equilibrados sabem identificar quando não estão bem — e, justamente por isso, acionam gatilhos mentais previamente treinados para momentos de alta pressão. Não é negar o sentimento; é administrar a reação. Em português claro: equilíbrio emocional não é deixar de sentir, é saber como reagir quando sentir.