Bom dia!
Dias atrás, estava lendo uma reportagem extensa, sobre a questão da beleza em nossos dias atuais. A mesma foi publicada, em uma revista de circulação nacional e internacional.
Homens e mulheres, rapazes e moças, em busca da “perfeição” física. São as diferentes modalidades de cirurgias, e suas consequências ou resultados, melhores ou piores. E o principal, é preciso estar com o bolso cheio, pois os valores são bem altos.
Desde próteses de silicone, em diversas partes do corpo, implante de cabelos, diminuição ou aumento do nariz, orelhas e até na área bucal com os novos aparelhos ortodônticos quase invisíveis. É a tecnologia médica a serviço da vaidade.
Até nas partes íntimas masculinas e femininas, mudanças podem ser feitas. É o ser humano, brincando de criar e destruir, o que Deus lhe fez de melhor.
Nas passarelas, jovens desfilam roupas lindíssimas em corpos esqueléticos. Sim é a ditadura das agências e seus requisitos básicos. É comer tudo o que encontra pela frente e esconder-se no banheiro para vomitar. Sim, basta sentir o gosto e nada mais.
Os meios de comunicação, mostram moças cadavéricas, as quais quase não conseguem ficar mais de pé e ainda falando que estão “gordas”. É a mente com seus tristes distúrbios psíquicos. Uma verdadeira luta, travada entre o bem e o mal, em nosso competitivo mundo.
As lojas repletas de manequins finíssimas em roupas de bonecas. Alguém pode me dizer se já viu algum manequim gordinho? Talvez, quem sabe.
E o que falar do “diferente” em nossos dias? Jovens cheios de tatuagens, brincos diversos e argolas na língua, nariz, umbigo e até em outros lugares do corpo. É a liberdade de expressão de cada um. Isto não podemos questionar.
Acostumados aos cabelos loiros, castanhos e pretos, agora caminhamos pelas ruas da cidade e percebemos um verdadeiro “arco-íris” capilar. Temos roxo, lilás, vermelho, rosa, etc.
Pais e mães, completamente perdidos, em suas maneiras de orientar a juventude. Muitas mães, até fornecem os meios para fomentar estes exageros, e depois sofrem as consequências na própria pele. Exemplo, as meninas que são jogadas no mundo da moda, sem qualquer vontade própria, mas para preencher a vaidade de alguns familiares.
Até os bebês já nascem tirando fotos. Sim, uma maneira de guardar recordações, mas também de refletirmos sobre o peso da beleza em nossos dias contraditórios.
Esta é a minha opinião é claro. Posso estar errado ou certo.
“Deve-se deixar a vaidade aos que não tem outra coisa para exibir.”
(Honoré de Balzac)
Terça feira a pleno vapor.
E o tão divulgado frio que está batendo em nossas portas e janelas?
Só espero realmente para que não congele mais ainda nosso bom senso e sensibilidade.
Emerson Pugsley
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(Ilustração deste post emprestada da internet)