Bom dia!
Ontem a noite, assistindo ao meu telejornal preferido, quando já até pensava, em desligar a TV, para ir descansar, eis que a apresentadora, anuncia a próxima notícia. Os inúmeros moradores de rua, em uma das maiores cidades do mundo – São Paulo. Barracas improvisadas, placas pedindo socorro de alimentos e recicláveis, sofrimento no dia de chuvas e intempéries e os sofridos depoimentos. Muitos e muitas, antes trabalhadores e hoje desempregados, sem lenço, nem dinheiro, nem documento. Quando comecei a ouvir as entrevistas, senti calafrios, pois ouvi sim pedidos de ajuda, mas não diagnostiquei reclamação e ingratidão. Um destes moradores, disse que em breve quer estar trabalhando novamente, junto de sua família, e principalmente, trabalhando para Deus também. Que profundo minha gente. Nós mesmos, rodeados de todos os confortos, não conseguimos separar 5 minutos, para agradecer o pão e o chão de cada dia. Outros preferem, a reclamação pura e solta, de nossas línguas afiadas, para julgar o outro e a outra, e não fazer absolutamente nada, para contribuir com dias mais amenos em sofrimentos. Crise que crise? Muitos costumam procurar ainda. Talvez, precisam urgentemente de uma consulta com profissionais dos olhos, pois a cegueira pode estar próxima. Em meio aos prédios de luxo paulistas, o caos social… Vale a pena refletir!
“Egoísmo não é viver a nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos.”
(Oscar Wilde)
Uma excelente terça feira aos leitores(as).
Emerson Pugsley
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(Ilustração deste post emprestada da internet)