Segundas intenções
Há uma diferença significativa entre o que o gestor muitas vezes pede à equipe daquilo que ele realmente deseja. Infelizmente não é tão raro encontrar no meio empresarial gestores que procuram empobrecer a moral da equipe, que procuram denegrir os seus próprios funcionários com a intenção inequívoca de tentar demonstrar para os sócios, para a alta gestão, que ele é uma pessoa muito capaz, mas que não tem equipe suficiente que possa corresponder às suas expectativas.
Invertendo situações
Um bom exemplo é o caso daqueles planejamentos em que este gestor, usando de artimanhas, incita seus funcionários para só desenvolver projetos grandiosos que ele sabe serem distantes da realidade da empresa. Inclusive este mesmo gestor costuma invalidar qualquer iniciativa que venha a resolver a realidade problemática da organização. Depois que ele tem este planejamento miraculoso ele vai até a alta gestão, até os sócios, os empresários e reclama da sua equipe. Diz que embora esteja tentando usar ferramentas de gestão a sua equipe não tem a menor capacidade para colocar em pratica estes fundamentos na organização.
Verdadeiro culpado
Às vezes, o gestor pede um planejamento não porque quer que você e sua equipe melhorem a empresa. Ele quer apenas um instrumento para denegrir a equipe e fazer a política do nivelar para baixo ou algo mais ou menos assim. O gestor pode não ser bom, mas com uma equipe pior ainda ninguém consegue fazer milagre. Resumindo, é possível sim de um gestor em vez de ajudar querer atrapalhar a sua empresa usando o planejamento. Agora, isto não significa que o planejamento é o culpado. Quem é culpado, na verdade, é o gestor.