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Trevas Sem Direção

Cada pessoa, em sua caminhada terrena, necessita de direções a serem seguidas, pois ninguém se desenvolve ficando estático em um só lugar.

Imagine uma cena, a qual ocorre todos os dias, mesmo longe do alcance dos nossos olhos, e que é um bom exemplo. Navios e outras embarcações, mesmo com todos os seus instrumentos de orientação, muitos de alta tecnologia, não podem dispensar o auxílio dos faróis, localizados em diferentes pontos dos oceanos, os quais delimitam direções, facilitando o trabalho dos marinheiros.

Nossa vida, mesmo com toda a tecnologia, necessita de alterações de rumos, pois a sensibilidade, humildade e respeito ao próximo, mostram o verdadeiro norte da existência.

Qual tem sido o nosso farol, em meio as intempéries da presente vida?

Muitos se apegam ao dinheiro, outros a jogos de azar, alguns a sua vida profissional somente, poucos ao seu cônjuge e pouquíssimos a uma vida religiosa.

Um farol é bem alicerçado, mesmo dentro de profundas águas, irradia luz a qual é percebida a distância, jamais deixando dúvidas sobre a sua real existência.

Qual tem sido a nossa luz?

Será que não nos acostumamos e ficamos acomodados, a um simples toque no interruptor da tomada, para que a luz apareça ou desapareça, ao invés de estudarmos todo o processo que levou aquele resultado?

Nossos pais, são sem dúvida, o primeiro farol que temos, pois nos ajudam, ensinam, fortalecem, desde a fecundação até estarmos maduros o suficiente para caminharmos sozinhos.

Que possamos desta forma, sermos faróis, irradiando a luz diária, e mostrando que podemos iluminar vidas que nos cercam.

“A única exigência que faço aos meus leitores é que dediquem suas vidas à leitura das minhas obras.”

(James Joyce)

Em tempo, precisamos sim de faróis corretos em tempos de pandemia e pandemônios. Somos tão inteligentes e tão indiferentes com a vida alheia também. Usamos tudo e mais um pouco de quinquilharias chinesas, smartphones modernos, alimentos, roupas, automóveis, remédios, entre outras inúmeras coisas mais. Agora quando o assunto é vacina, preferimos a barbárie política e egoísta ao mesmo tempo. Será que realmente somos “racionais” ou apenas estamos fingindo que somos?

Excelente quarta feira de reflexões.

Emerson Pugsley

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