Natal tempo de festa, tempo de celebração, tempo de reflexão. Natal da alegria, da solidariedade, da perfeita humildade e sinceridade. Natal das filas intermináveis, ou dos intermináveis pedidos de brinquedos, cestas básicas, entre outros mais. Dias atrás, ouvia de uma menininha, que apenas pediu, em sua cartinha ao bom velhinho: “Quero conhecer o meu pai verdadeiro.” Nossa, como coisas aparentemente tão simples, nos trazem profundas considerações. Natal dos mercados lotados e de muitas mesas vazias ainda, do desperdício e da ausência. Natal dos congestionamentos, das tribulações de final de ano, de bolsos cheios e vazios, ao mesmo tempo. Natal do consumismo livre, leve e solto por aí.Natal onde o verdadeiro aniversariante, muitas das vezes, fica largado em um presépio empoeirado e nada mais. Natal de notícias alegres e tristes, caminhando lado a lado. Nada fácil, para aqueles que perdem, quem mais amam, nesta época do ano. Natal das separações, dos ódios e raivas escondidas, de palavras mal ditas. Natal do perdão necessário. Natal das luzes coloridas pela cidade e da escuridão também. Hoje ainda, ouvia uma canção, sobre o “Natal todo dia”. Então conversando com familiares, cheguei a comentar, que não gostaria que fosse todo dia, pois imaginem vocês, todos estes agitos 365 dias ao ano? Nada fácil vão dizer. Natal nos asilos, nos hospitais, nas capelas, nos presídios, no banco gelado da praça. E ainda, alguns chegam a afirmar, “Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel…!”Nem todos são. Alguns penso eu, são orfãos de pai e mãe, largados a própria sorte ou azar.
“Todos veem o que você parece ser, mas poucos sabem o que você realmente é.”
(Nicolau Maquiavel)
É tempo de refletir, repensar direções e caminhos, tomar os cuidados mais do que necessários e ampliar o leque de sensações.
Deus abençoe vocês leitores(as) deste blog e o meu Feliz Natal a cada um!
Emerson Pugsley
(Imagem deste post emprestada da internet)