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Talento brasileiro é mais adaptável a mudanças

Não é por acaso que profissionais brasileiros ocupam posições de destaque na cúpula de grandes marcas internacionais, tanto no Brasil quanto no exterior. O estudo que apresentamos não pretende ser dono da verdade em suas conclusões, mas procura sugerir reflexões sobre o momento de ajuste e crescimento do país e, em particular, o aprendizado adquirido nos períodos de adversidade. A partir deste estudo, por exemplo, pode-se apostar nas melhores condições de adaptação dos executivos brasileiros e em sua plena capacidade para ocupar com eficácia postos de comando nas organizações multinacionais. São mais flexíveis e adaptáveis às condições turbulentas das economias globalizadas.
Aproximadamente 300 executivos que passaram por processos seletivos para posições gerenciais e de diretoria, expostos a entrevistas, registraram as suas impressões sobre os seguintes temas: impactos da globalização e da nova ordem econômica internacional no sistema empresarial brasileiro, projeto de vida, plano de carreira, aspectos estruturais de suas competências e habilidades e adaptação permanente às exigências do mercado de trabalho.
Dessa amostra, sendo aproximadamente 190 executivos brasileiros e os demais expatriados,obteve-se com a somatória e cruzamento de dados três perfis. São eles: A) segurança, B) reconhecimento, C) autonomia. Os executivos mais identificados com o perfil A são menos propensos a correr riscos, típicos carreiristas, são pouco empreendedores e pró-ativos. Os executivos mais propensos ao perfil B estão prontos a correr riscos, embora demandem monitoramento de suas ações. Os executivos do perfil C se sentem capazes de alçar voos mais altos e necessitam de autonomia para utilização plena de suas capacidades e potencialidades. São empreendedores audaciosos na hora de correr riscos para atingir os objetivos da empresa. Acreditam que correr riscos faz parte do jogo ganha x ganha. No perfil A, predominam executivos estrangeiros, que adotam uma postura mais defensiva e cautelosa, devido possivelmente à condição de expatriados. Diminui a presença de executivos estrangeiros nos perfis B e C. No perfil C, é expressiva a presença de profissionais brasileiros que buscam estrategicamente novos desafios.

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