Bom dia!
Vivemos na sociedade, do tudo muito fácil, que em instantes está difícil, do amor e desamor, da legalidade e ilegalidade, da claridade e da escuridão, em nossos relacionamentos. Temos tudo e não temos nada ao mesmo tempo. Reclamamos o tempo inteiro. Cultivamos um péssimo humor e colocamos a culpa no “gênio ou personalidade”. Somos fortes e frágeis, organizados ou bagunceiros. Somos seres imperfeitos humanos. Quantos(as), se dizem empobrecidos, mesmo levando uma boa vida de patrão ou patroa. Outros na miséria total, levantam a cabeça e vão a luta, sem qualquer lamentação. Quantas contradições minha gente querida e complicada ao mesmo tempo. Em tempos difíceis de pandemia, muitos(as) ainda estão descrentes e céticos no poder devastador da mesma. Acham que quase 500 mil brasileiros mortos são apenas “intrigas da oposição” ferrenha. Quanta falta de empatia, de sensibilidade a flor da pele e de respeito as famílias destruídas pelo luto e saudade. Algum tempo atrás, perdemos o nosso Papai Noel local para o vírus invisível. Ontem domingo foi embora a sua esposa. Quanta luta. Quantas ausências. Deus conforte os corações abatidos.
“Nada é mais desagradável do que uma pessoa virtuosa com uma mente mesquinha.”
(Walter Bagehot)
Segunda feira com muita fé, coragem e garra para encararmos esta sociedade tão complexa e mesquinha muitas das vezes.
Abraço,
Emerson Pugsley
Elogios, sugestões e críticas: emersonpugsley@hotmail.com
(Ilustração deste post emprestada da internet)