O Fantasma, que assombrou ganhando o título de campeão paranaense em 1015, agora está vivendo uma situação de sobrevivência no certame e segura a lanterna do Estadual após perder nas três primeiras rodadas da competição. Agora, nesta faze de classificação, restam mais oito rodadas para que o Operário Ferroviário tente se classificar para fase final do campeonato e manter-se no projeto feito pela atual diretoria, que é justamente buscar a vaga para Série D, em busca de um calendário competitivo durante o ano todo. Contudo, o time ainda não se encontrou em campo e preocupa. Mas, ainda há esperança e ela começa a partir do jogo deste domingo, contra o Maringá, em Vila Oficinas. Agora é vencer ou vencer.
A torcida está na bronca, pedindo a cabeça do treinador e a saída de alguns jogadores, mas deve apoiar o time. Pelo menos três características são notórias na equipe do técnico Antonio Picoli. A primeira delas é a falta de organização do jogo, fato que gera insegurança no desenrolar das partidas. A segunda é fragilidade na condição física. Portanto, fatores de responsabilidade do treinador e da sua comissão técnica. Mas a última e mais intrigante delas é a falta de intimidade com a bola, quesito que compete exclusivamente aos jogadores.
Nas três partidas, o time até conseguiu achar espaços e teve ótimas chances de gol. Mas, a bola está sendo muito mal tratada. Parece que se esqueceram dos fundamentos básicos, se é que aprenderam. O tempo é curto e algo precisa mudar urgente na equipe, caso contrário, o cenário pode ficar ainda pior.