Bom dia!
Abrimos mais uma quinta feira com o leque de desafios, oportunidades, gratidões e até ingratidões. Coisas normais de nós seres difíceis e quase humanos em alguns casos. Tenho acompanhado novamente as campanhas específicas desta época. São cartinhas para o Papai Noel deixadas nos Correios, nas caixinhas de nossas casas, penduradas em pinheirinhos coletivos, entre outros lugares mais. Os pedidos vão desde brinquedos, lata de achocolatado, leite para os irmãos, material escolar e dias atrás, li uma reportagem onde o menino pedia um pedaço de carne para a festa natalina. É o Natal da fome, dos recursos para lá de escassos e da vontade inesquecível de algo gostoso e diferente do vazio convencional do prato e do estômago. Ou também daquele outro menino, acostumado com os lixões da vida, encontrando um pinheirinho usado e lançado fora pelos antigos donos. Por certo não representava mais nada. Agora ganhou um novo lugar de destaque em algum casebre. Realidade nua, crua e digna de todas as reflexões e também nossas ações. Natal de teorias cansativas já poderíamos aposentar.
“A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço.”
(Martinho Lutero)
Excelente dia!
Emerson Pugsley
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(Ilustração deste post emprestada da internet)