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Se o cérebro é tão perfeito, por que algumas pessoas se confundem com as lembranças de uma determinada situação?

Experimentos científicos

Quando se fala em conhecimento sobre a funcionalidade do cérebro do ser humano, é necessário ter a humildade para reconhecer que ainda sabemos muito pouco. Experiências e estudos neurocientíficos têm provado que nós somos capazes de deturpar completamente uma lembrança de determinada situação e ainda somos suscetíveis a incluir coisas que nunca existiram ou excluir coisas que, de outro lado, fizeram parte da nossa lembrança. Para isso alguns pesquisadores desafiaram pessoas num experimento para identificar se elas realmente estariam suscetíveis à criação, à implantação de lembranças falsas. Uma dessas pesquisas envolveu pessoas que haviam visitado a Disney.

 

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Criando ilusões

Essas pessoas depois de receberem vários textos sobre a Disney, responderam a uma pesquisa. Os textos, premeditadamente incluíam personagens que jamais fizeram parte do universo do mundo mágico da Disney, como por exemplo, o Pernalonga. O mais interessante é que, depois de várias citações nos textos sobre o personagem Pernalonga, mais da metade dos pesquisados que haviam visitado a Disney diziam lembrar-se de um abraço dado a um boneco fofinho do personagem Pernalonga, que é da Warner Bros e que jamais esteve na Disney.

 

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É normal

Resumindo, as pessoas podem sim ser suscetíveis a implantar memórias e deturpá-las conforme a conveniência. Então isso significa que o cérebro é falho? Não. O cérebro faz isso por algum interesse próprio da pessoa seja para esconder um trauma, seja para valorizar a mais uma determinada situação. Por isso a regra é muito simples. Quando alguém disser que você está errado sobre uma determinada lembrança é melhor, antes de teimar, tentar se certificar se você é que não está errado. Para a coluna Visão Empresarial

 

Luciano Salamacha

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