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Rompendo o Silêncio

Bom dia!

Em nossos barulhentos, dias e noites, precisamos estar mais próximos, do verdadeiro silêncio. Aquele que tranquiliza a nossa alma, que nos leva a um descanso, e contemplação do belo, que nos faz olhar a vida, por novas paisagens. Ou o silêncio de vidas, que nos deixam para sempre, e daquelas, que chegam a este mundo, plantando esperanças e alegrias. O silêncio, que traz preocupações, ou que nos enche de inquietações. Tema de filme, concorrente ao Oscar do ano 2017, O Silêncio de Deus, levou plateias, a tentar compreender coisas, até aqui desconhecidas. Segundo, matéria publicada em jornal de circulação nacional, este mesmo silêncio na verdade, é uma forma de depurar o orgulho, e chegar assim ao núcleo, do que seria a verdadeira fé. Surge aqui então um enigma: este “silêncio” foi rompido ou não? Para o autor do filme, a resposta é “sim”. Sua intenção é instigar, não explicar. É manter a fé como uma pergunta, igual a uma incômoda pedra no nosso sapato. Concluindo, cito um pensamento que fecha esta matéria com chave de ouro:

“Em outras terras, a árvore do cristianismo talvez dê folhas grossas e brotos fecundos, mas no Japão suas folhas murcham e não nasce broto algum.”

(Shusaku Endo – Escritor Japonês – 1923 – 1996).

Uma ótima e silenciosa sexta feira a cada um de vocês.

Abraço aos leitores(as), e muitíssimo obrigado pela companhia em mais uma semana.

Emerson Pugsley

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