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Reter líderes: eis a questão!

Um dos grandes desafios das empresas é a retenção de talentos, ou seja, colaboradores que se destacam e dão algo a mais para as organizações. Agora imagine um cenário maior, onde as empresas têm a missão de segurar seus líderes, aqueles que estão dando resultados e cumprindo metas? O problema se agrava, porque esse profissional é disputado a tapa não só localmente, mas pelo mundo! Para confirmar isso, o estudo Growing Pains (Dores de Crescimento), realizado pela Ernst & Young, ouviu 810 altos executivos de 21 setores em 35 países, incluindo o Brasil.

A pesquisa aponta que nos próximos três anos o número de líderes daqui enviados para trabalhar no exterior crescerá 20%. Isso porque os nossos profissionais têm um “molho” a mais. Segundo Tatiana da Ponte, sócia líder de Capital Humano da Ernst & Young Terco, é a prática que consolida o aprendizado e as aptidões que os profissionais têm adquirido ao liderar empresas no Brasil nas últimas décadas são aquelas requeridas em nosso cenário – ora de crise, ora de rápido crescimento. Formamos gênios em criatividade, flexibilidade e habilidades para lidar com adversidades. Por outro lado, ainda nos falta adquirir competências requisitadas para liderar mercados maduros, como inovação, agilidade, e habilidades para gerar ou aumentar produtividade, em outras palavras, fazer mais com menos, enumera ela.

A maioria das grandes empresas nacionais se internacionalizou há décadas e até hoje a demanda é atuar na crise. Com isso, segundo o estudo, levará alguns anos para assistir à retomada da economia nos países desenvolvidos. Isso vai exigir dos nossos profissionais a capacidade de liderar empresas em mercados maduros. “No curto prazo os talentos expatriados farão falta, sendo necessário substituí-los por uma liderança estrangeira, ou por meio da aceleração da formação de novos líderes, ou ainda por ambas alternativas, aponta.

O que paira no ar é o risco de perder talentos de vez para o exterior. “Em alguns anos, contudo, estes líderes brasileiros que hoje atuam no exterior terão competências completas e poderão retornar para liderar empresas nacionais ou multinacionais, ou ainda, continuar a expansão no exterior”, observa ela.

 

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