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Reprises possibilitam rever alguns conceitos

Enquanto o futebol não volta, assim como as outras modalidades esportivas, a alternativa que resta fica por conta de assistir eventos do passado, como o que tem exibido a grade de programação de alguns canais fechados de televisão especializados em esporte.

Para quem gosta e curte relembrar ou ver como foram partidas de que só ouviram falar, esta situação da pandemia abriu esta oportunidade que também possibilita rever alguns conceitos.

Entre esses duelos que contam a história do futebol brasileiro, estão jogos de campeonatos nacionais, estaduais e da Seleção Brasileira.

Muitos deles são confrontos que, certamente, marcaram a vida das pessoas, seja pelo clube do coração ou pela equipe canarina. Mas, o detalhe fica por conta de perceber como o futebol mudou nesses últimos anos, principalmente a partir do segundo milênio.

Começando pelas regras, praticamente mudou quase tudo e implica que a tal “malandragem” está dando lugar à “justiça”. Para os mais velhos, saudosistas, ou seja lá qual for o termo adequado, o futebol de hoje em dia está diferente e chato, chegando à beira do insuportável.

Entre tantos vieses que estão mudando o velho jogo bretão, o fato que definitivamente separa o chamado futebol das antigas do que é praticado hoje, além da escassez dos craques tupiniquis, é o VAR. O que diria Nelson Rodrigues se ainda estivesse entre nós?

Nesta programação de reprises surgiu a Copa do Mundo de 1994, por exemplo. Tetracampeão nos pênaltis na final contra a Itália, a Seleção Brasileira então comandada pelo técnico Carlos Alberto Parreira, com Romário e tudo mais e mesmo com a taça conquistada desde a façanha de 1970, foi muito criticada – era considerada retranqueira.

Porém, nos comentários atuais durante a reprise desta Copa do Mundo nos Estados Unidos, houve, enfim, o reconhecimento do bom futebol daquela equipe e também da qualidade dos jogadores, como o criticado volante e capitão, Dunga.

Assim pode-se dizer que vale a máxima de que a verdade só aparece mesmo com o tempo. Por fim, a outra fica por conta de que o futebol foi feito para ter emoção e não justiça.

 

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