Não confunda
Confundir inovação e criatividade com despesa, com investimento, com dispêndio de dinheiro é um erro muito grande no meio corporativo. Embora, em alguns casos a inovação demande recursos financeiros, nem sempre é necessário que o empreendedor coloque a mão no bolso, desembolse capital para agir com criatividade. Analise o exemplo de dois lojistas que enfrentaram problemas no seu mercado de atuação. O primeiro tentando reagir, ofereceu uma grande promoção jogando os preços para baixo, fazendo de tudo para vender mais.
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Usando estratégia
O segundo lojista pensou um pouco e agiu com criatividade, analisando primeiro o perfil do seu cliente, das pessoas que normalmente compravam na sua loja, que produtos ele poderia vir a oferecer para estas pessoas e mais, ele trabalhou com a equipe de vendas. Vivendo mais o ambiente da sua loja encontrou a solução de promover um sistema em que a cada peça nova no estoque, o cliente poderia ter um desconto numa segunda peça, de um estoque desatualizado. Enquanto o primeiro lojista, ao promover a liquidação de maneira indiscriminada conseguiu vender apenas os bons produtos e continuou com o estoque atrasado, desatualizado dentro da loja, o segundo lojista não.
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Valorizar o que tem valor
Ele conseguiu não somente vender as peças velhas como incrementou, sobre o estoque novo, um percentual a mais nas vendas. A diferença é que o primeiro se preocupava em vender, enquanto o segundo se preocupou em vender barato aquilo que realmente merecia desconto. Assim, no decorrer da semana vamos ver como a inovação nas organizações não depende única e exclusivamente de dinheiro, depende em muitos casos, muito mais da criatividade, da inteligência do que propriamente do prejuízo.
(Luciano Salamacha)