Desde os tempos das imortais crônicas de Nelson Rodrigues, a diversidade de opiniões ou teses publicadas na mídia seguem passando por diversos pontos de vista no que se refere ao jogo de futebol. Mas, algo que não se pode deixar de notar é que cada vez mais o assunto fica mais longe do campo físico de jogo e tudo passando para a chamada telinha digital.
Nesse formato, obviamente, aquelas gerações que jogaram futebol em campinhos e que foram acostumadas com o mais próximo do real do jogo, agora caminham para uma nova era e talvez tenham que se adequar a um elemento estranho. Tudo indica, que quem vai decidir um jogo ou um campeonato serão alguns web-nerds de olho na telinha digital. Como estamos vendo na Copa das Confederações, na Rússia.
Olhando para a linha mais conservadora, o pito fora de campo torna o esporte bretão algo diferente das origens do esporte. Daqui para frente um grito de gol pode ser cortado para análise. As regras da International Football Association Board (IFAB) – órgão que regulamenta as regras do futebol desde 1883 mantiveram o status do futebol até hoje, como ele foi concebido. Nela, o árbitro e os auxiliares fazem parte do jogo e nada mais, além, claro, da torcida. Afinal, no formato original o futebol admite injustiças … erros e acertos são humanos
Desta forma, cada deliberação da International Board deve ser autorizada com a aprovação de seis representantes. Sendo assim, as propostas de mudança da Lei do Futebol feitas pela FIFA só podem ser aprovadas com a votação positiva de, pelo menos, dois países do Reino Unido. Sinceramente, espero que essa ideia nerd não siga em frente. Mas, vivemos numa época do tal politicamente correto. Porém, como exemplo, no Brasil de hoje, tal conceito está totalmente perdido no que se refere a valores de toda natureza.