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Qual o caminho para profissionalizar o familiar que não tem bom desempenho na empresa?

 

 

Conduzir bem

Empresas são essencialmente familiares, ainda que seja uma SA – uma sociedade anônima, onde haja quotas e ações, via de regra há sempre um grupo dominador, um grupo majoritário ligado a algum tipo de família. Os grandes grupos empresariais do Brasil ou grupos internacionais são sempre grupos familiares. E aí vem a questão. Não há como isentar uma empresa da influência que a família exerce sobre ela. O importante é sempre tentar conduzir as pessoas para segmentar corretamente o lado profissional do lado pessoal.

 

Estabelecer regras

Isso efetivamente não é nada fácil. E isso sempre acaba provocando problemas dentro de uma organização. Logo, a saída é sempre tentar estabelecer regras prévias para quando algum problema acontecer. Geralmente isso tem de vir do patriarca, da pessoa mais relevante do processo, da pessoa mais antiga, da pessoa que tem mais domínio, aquela que fundou a empresa. E quando o patriarca não assume essa responsabilidade, ele acaba deixando que a empresa sofra as consequências dos seus atos. Não se pode esperar que uma empresa se auto-organize quando há conflitos de interesses entre familiares dentro dela.

 

Cada parte

É sim responsabilidade do patriarca, daquele que criou a empresa, efetivamente dar conta do recado distribuindo regras e principalmente estabelecendo limites entre os familiares dentro da organização. O Brasil tem bons exemplos de quando a sucessão familiar foi extremamente bem conduzida, assim como também tem vários exemplos de que uma sucessão familiar levou uma empresa à ruina. Resumindo, quando o assunto é empresas familiares, é importante estabelecer a responsabilidade de cada parte para que o todo não seja prejudicado. Pense nisso!

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