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Trabalho Mental

Hoje me deparei com essa frase: “Se estamos dispostos a fazer o trabalho mental, quase tudo pode ser curado”.(Louise Hay)

E, logo passei a refletir acerca da minha trajetória profissional e dos pacientes que convivo há algum tempo e dos outros que virão. Quantos processos terapêuticos realizados, quantas descobertas, quantas mudanças, novos caminhos se abriram e novos horizontes se descobriram, quando muitas vezes não se enxergavam saídas!

Quanto é importante perceber a si mesmo, ser aceito, aceitar os outros como são, perceber que a mudança inicia e termina em nós mesmos, o que podemos mudar, escolher, permanecer ou sair.

E também, concluir que “aceitação” não significa submissão, obrigação, subjugação. É também, avaliação, crítica, contraponto, argumentando e até mudança, desde que a argumentação seja sólida e convincente. Nós “não temos quê”. Isso meus pacientes entenderão!

Em certos momentos, os nossos pensamentos não são muito “amigáveis” a nós mesmos. Nos incomodam, são intrusivos, automáticos e nos esgotam.

Importante se faz, avaliarmos quais os gatilhos que os produziram. Vieram de fora de nós? São provocados externamente, por uma situação, por uma incompreensão, por um fato? Ou, nós, internamente acessamos algo que nos “pré-ocupa”? A própria autora acima citada, nos alerta: “Encher a minha mente de pensamentos prazerosos é o caminho mais rápido para a saúde.”

E, encontro um comentário, que diz: “esse é um remédio encontrado dentro de nós, sem custo financeiro”. E avaliando, reflito… será tão fácil assim?

Pode não ter custo financeiro, mas tem um custo emocional, que na maioria das vezes, fica “muito caro”, pois envolve sofrimentos pesados, como depressão, ansiedade, síndromes…

            Portanto, estar alerta, escolher por si mesmo, aceitar-se, estar no aqui e no agora, são condições para que o trabalho mental da tomada de consciência se realize e desta forma alimentamos a crença de que “quase tudo pode ser curado”.

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