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Relações Interpessoais        

                     

Lílian Yara de Oliveira Gomes

                                                                            CRP 08/17889

A todo momento, tomamos conhecimento ou nós mesmos passamos pela experiência da intolerância, da falta de respeito e também de situações constrangedoras.

Em que sociedade vivemos? O individualismo impera; as relações estão diminuindo, apesar de muitas pessoas se “acharem” interrelacionadas, porque participam das redes sociais. No próprio ENEM, 2009, encontramos como questão, “que a sociedade atual testemunha a influência determinante das tecnologias digitais do homem moderno”. Em família mesmo, às refeições, que são momentos de confraternização, muitas vezes, cada um está conectado ao mundo virtual, fora do mundo real!

Quanto tempo e vida desperdiçados ! A tecnologia está aí para nos servir, não para escravizarmo-nos a ela !

A tecnologia está em nosso mundo e disso não podemos fugir e a internet se tornou um meio fundamental de comunicação e aprendizado. Temos o mundo em nossas mãos. Cabe a nós controlarmos e fazer bom uso desses recursos.

Cuidar da impessoalidade se faz necessário. “O momento em que estamos passando, está intensamente marcado pela globalização, pela informação, pelas tecnologias e pela rapidez com que tudo acontece, e é por isso que estamos constantemente nos deparando com alguns paradoxos”. Muitas vezes nos sentimos “aprisionados” por conta da tecnologia.

O sociólogo Domênico De Masi, nos coloca que estamos aprisionados sim, mas não só por conta das inovações, mas principalmente a causa reside em nós e no uso que escolhemos fazer delas.

Em família, o importante é o estabelecimento das relações afetivas, do limite e do respeito. Pais tem que acompanhar o desenvolvimento de seus filhos e participar de cada fase, para que tornem-se indivíduos seguros, autônomos e saudáveis. Fomentar o diálogo, a interação, o desenvolvimento da auto-estima e estreitar os laços familiares. Encontrar tempo para ouvir e falar, para que os mesmos possam desenvolver capacidades de relacionamento competente com o meio e responder às exigências necessárias para o enfrentamento saudável no mundo.

Onde se perderam as “rodas de conversa”, em que avós, pais e filhos relatavam suas histórias, suas aventuras, suas conquistas?

Aos domingos isso era sagrado, até pouco tempo! Muitas vezes ouvíamos: “conte mais”… E isso era tão bom !

Vamos usufruir das tecnologias, mas também vamos ouvir, falar, trocar nosso vivido e nossas emoções !

 

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